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terça-feira, 25 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

USDA: Embarques semanais de 

soja dos EUA ficam bem acima das 

expectativas do mercado




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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe os números atualizados dos embarques semanais de grãos do país com dados acima do esperado para a soja nesta semana. O país embarcou, na semana encerrada em 20 de julho, 596,920 mil toneladas da oleaginosa,  contra expectativas de 200 mil a 400 mil toneladas. O volume é bem maior do que o da semana anterior e leva o acumulado da temporada a 53.892,797 milhões de toneladas. No ano anterior, nesse época, eram pouco mais de 46 milhões. 
Os EUA embarcaram também 935,262 mil toneladas de milho na última semana. O total ficou dentro do esperado pelo mercado, que apostava em algo entre 750 mil e 1.175,0 milhão de toneladas para o cereal. Assim, o acumulado pelo país já chega a 51.810,524 milhões de toneladas embarcadas, contra menos de 40 milhões desse período do ano passado.
De trigo, os embarques semanais somaram 451,665 mil toneladas, menos do que na semana anterior, e dentro das expectativas do mercado, que variavam de 400 mil a 650 mil toneladas. No acumulado da temporada 2016/17, os embarques do grão já somam 4.387,947 milhões de toneladas, mais do que na temporada anterior, quando o total nesse época era de pouco mais de 3,6 milhões. 


Fonte: Notícias Agrícolas

segunda-feira, 24 de julho de 2017

TEMPO

Chuvas do fim de semana 

não beneficiaram oeste do 


Corn Belt



O último final de semana foi de chuvas consideráveis para boa parte do Corn Belt e as baixas registradas no pregão desta segunda-feira (24) pelos futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago são, em partes, reflexo disso. "De fato, as chuvas regaram uma boa parte da área produtora de soja e milho. A especulação coloca pressão nos preços com razão", explica o analista de mercado da AgResource Brasil (ARC Brasil), Matheus Pereira. 
Na região do cinturão de produção, segundo informações apuradas pela ARC, os volumes acumulados entre os últimos sábado e domingo chegaram a até 79 mm, como em pontos de Illinois. Na região do Delta, alguns locais registraram mais de 25 mm de chuvas, enquanto, nas Planícies, o fim de semana ainda foi de tempo seco em praticamente toda a área, com pequenas ocorrências na Dakota do Sul e Minnesota. 
Chuvas do fim de semana EUA - AGR

Informações do Commodity Weather Group mostram que, nas últimas 72 horas, o Meio-Oeste dos Estados Unidos recebeu de 12,7 a 76,2 mm de chuvas, com 50% de abrangências apenas. "As chuvas do final de semana foram registradas no noroeste e sudoeste do Meio-Oeste, porém, mais intensas no nordeste de Iowa, sudeste de Minnesota, norte e sudeste de Illinois, Indiana e Ohio", informa o boletim diário do CWG. 
Para os próximos cinco dias, as previsões indicam acumulados de que podem ficar dos mesmos 12,7 mm a 50,8 mm. No intervalo dos próximos 6 a 10 dias, porém, a situação já volta a ficar mais irregular, com chuvas melhores em alguns pontos, como Iowa, Nebraska, norte e extremo de Illinois e norte de  Indiana. Já na Dakota do Norte, volumes ainda abaixo da média, tal qual em quase toda Dakota do Sul. 

Clima CWG

Além das chuvas, as temperaturas no fim de semana nos Estados Unidos foram mais amenas do que as observadas durante a semana passada, quando chegaram a passar dos 37ºC em algumas regiões, de acordo com informações do National Weather Service. 
Segundo explica Pereira, essas chuvas dos últimos dias não mudam o quadro geral nos Estados Unidos neste momento, com agosto - mês determinante para a cultura da soja - chegando ainda com condições climáticas desfavoráveis para boa parte das áreas produtoras de grãos dos EUA. 
"As projeções para os próximos 10-15 dias ainda estão ruins. Apenas um evento de precipitações está sendo previsto nos próximos 10 dias", explica o analista da ARC Brasil. Além disso, a tendência de uma redução nos níveis de umidade do solo continua para o oeste do cinturão produtor e isso ainda preocupa os produtores norte-americanos. 
Diante desse quadro, a consultoria internacional ainda acredita que no boletim semanal de acompanhamento de safras que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta segunda-feira, às 17h (horário de Brasília), faça uma nova redução de 1 a 2 pontos percentuais, novamente, no índice de lavouras de soja e de milho. Atualmente, os números são de, respectivamente, 61% e 64/%. 
Irregularidade
A ARC Brasil está em tour pelo Corn Belt e vem constatando uma irregularidade na safra 2017/18 dos Estados Unidos frente a essa diferença entre as condições climáticas nos principais estados produtores. 
Em Indiana, por exemplo, as lavouras estão em ótimo estado, e se desenvolvem de forma bastante satisfatória até esse momento. Segundo Matheus Pereira, trata-se de uma safra bem saudável, principalmente no oeste e centro do estado. A ressalva fica por conta de algumas reboleiras de soja amarelada devido ao excesso de chuvas ocorrido na época do plantio. 

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

segunda-feira, 17 de julho de 2017

MUNDO

Maggi crê em retomada de compra de carne pelos EUA em até 60 dias; USDA não dá prazo

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A retomada das compras de carne bovina in natura brasileira pelos Estados Unidos, suspensas desde 22 de julho, ainda depende da conclusão de análises técnicas e pode ocorrer em 30 a 60 dias, disse nesta segunda-feira o ministro da Agricultura, Blairo Maggi

"É preciso aguardar as análises das informações que eles estão recebendo", disse Maggi, após encontro com o secretário do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), Sonny Perdue, para tratar do assunto.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) afirmou após o encontrou que a negociação com o Brasil permanece aberta a diálogo, mas ressaltou que não há cronograma para a retomada das importações.
Os EUA não são grandes importadores de carne bovina in natura brasileira, após abrirem seu mercado apenas no ano passado. Mas o aval norte-americano, pelo seu elevado padrão técnico, dá a chancela para o Brasil conquistar outros importadores.
Segundo dados da associação de exportadores do Brasil (Abiec), os norte-americanos compraram apenas 3 por cento da carne bovina in natura brasileira de janeiro a junho.
Uma equipe de técnicos do ministério brasileiro está nos EUA desde o último dia 13 em contato com a área de Defesa Sanitária daquele país para tratar do atendimento às exigências feitas pelo governo dos EUA para restabelecer as importações de carne bovina, interrompidas por causa de preocupações sanitárias.
Em março, depois da Operação Carne Fraca, os norte-americanos passaram a inspecionar 100 por cento das carnes importadas do Brasil. No mês passado, o governo dos EUA informou ao ministério que foram encontrados abscessos (caroços) em algumas carnes brasileiras.
"Tenho certeza que as mudanças que fizemos são tecnicamente aceitáveis e modificam muito o patamar anterior. Então, fico animado, porque sei que serão reconhecidas pelos técnicos americanos", disse o ministro Maggi, segundo nota oficial.
Fonte: TERRA

quinta-feira, 13 de julho de 2017

POLÍTICA


USDA: Expectativas indicam 

redução nos estoques finais de soja 

 dos EUA



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Foto: Reprodução

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu novo boletim mensal de oferta e demanda nesta quarta-feira, 12 de julho, e o mercado espera com ansiedade pelos números dos estoques norte-americanos, principalmente os da safra velha. 
"Estamos chegando ao tempo em que o USDA precisa ajustar seus números de oferta e demanda da temporada anterior. Não pense que só porque nos distanciamos de janeiro, o "mês final" para os números de produção que eles não podem ainda mudar. As revisões podem ser feitas nas importações e até mesmo nos estoques iniciais, o que significa que os ajustes ainda podem ser feitos", diz o analista internacioal Darin Newson, do portal DTN The Progressive Farmer. 
Newson espera ainda que o USDA reajuste também os números da demanda pela soja americana da safra velha, principalmente, depois dos estoques trimestrais reportados em 30 de junho pelo departamento. Além disso, o total da oleaginosa dos EUA já comprometida com as exportações passam de 59 milhões de toneladas, enquanto a última estimativa da instituição é de 55,79 milhões de toneladas para o ano comercial 2016/17. 
Safra 2016/17
Estoques Finais EUA - Os estoques finais de soja da safra 2016/17 dos EUA têm uma média estimada de 11,81 milhões de toneladas, contra 12,25 milhões do boletim de junho. O intervalo esperado é de algo entre 10,4 e 12,79 milhões de toneladas. Na safra anterior, o número foi de 5,36 milhões. 
Sobre o milho, também se espera uma redução nos estoques finais da safra velha para 56,8 milhões de toneladas, contra 58,3 milhões do reporte anterior. As expectativas do mercado variam de 57,79 milhões a 60,84 milhões de toneladas. Na safra 2015/16, os estoques finais do cereal ficaram em 44,12 milhões de toneladas. 
Estoques Finais Mundo - As expectativas para os estoques finais mundiais de soja variam de 92,5 a 94 milhões de toneladas, com média de 93,2 milhões de toneladas. O número médio, se confirmado, vem em linha com o reportado no boletim de junho. Na temporada anterior, os estoques finais globais ficaram em 77,13 milhões de toneladas. 
De milho, são esperadas algo entre 223 a 228 milhões de toneladas. A expectativa média, portanto, é de 225,7 milhões, contra 224,6 milhões de toneladas reportadas em junho. Na safra 2015/16, o número foi de 212,45 milhões. 
Safra 2017/18
Estoques Finais EUA - O mercado espera os estoques finais de soja da safra nova em 8,16 e 16 milhões de toneladas, com média de 13,15 milhões. Confirmada, a média seria ligeiramente menor do que o reporte anterior, com 13,47 milhões de toneladas. 
Os estoques finais da safra 2017/18 de milho são esperados entre 46,31 e 62,08 milhões de toneladas, com média de 54,13 milhões. Em junho, o número veio em 53,6 milhões de toneladas. 
Estoques Finais Mundo - Sobre os estoques finais globais de soja, as projeções do mercado variam de 90,3 a 93 milhões de toneladas, com média de 92,2 milhões de toneladas, número que fica em linha com o de junho. 
Enquanto isso, se espera algo entre 190 e 198,9 milhões de toneladas de milho, com média de 195,2 milhões. Se confirmada, a média seria maior do que as 194,3 milhões de toneladas estimadas em junho. 
Produção e Produtividade EUA - A produção norte-americana de soja dos Estados Unidos é esperada entre 110,98 e 116,4 milhões de toneladas, com média de 115,42 milhões. Em junho, o número trazido foi de 115,8 milhões e a safra anterior somou 117,22 milhões de toneladas. 
A produtividade esperada está entre 52,17 e 54,42 sacas por hectare, com média de 54,2. Em junho, o rendimento da oleaginosa foi estimado em 54,42 sacas por hectare e, na safra passada, foi de 59,07 sacas/ha. 
De milho, o mercado projeta uma produção entre 345,33 e 362,05 milhões de toneladas. A média esperada pelos traders, portanto, é de 357,5 milhões. Em junho, o número ficou em 357,27 milhões e, na safra passada, a colheita do cereal foi de 384,78 milhões de toneladas. 
O rendimento médio esperado para o cereal é de 177,9 sacas por hectare, com um intervalo esperado entre 174,62 e 180,67 sacas por hectare. Em junho, o número estimado para a produtividade do milho foi de 180,67 sacas por hectare. 



Fonte: Notícias Agrícolas

terça-feira, 11 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Saca de soja já subiu até 9% em 

um mês em regiões do Centro-

Oeste

Alta é reflexo da valorização do grão no mercado futuro dos Estados Unidos, por conta da previsão de clima quente e seco nas áreas produtivas


Fonte:Pixabay/divulgação       


Os preços da soja no Brasil já refletem a valorização do grão no mercado futuro dos Estados Unidos. De acordo com o analista de mercado da AgRural Adriano Gomes, a saca de soja no porto de Paranaguá subiu 6,5% em trinta dias e existem regiões em que o aumento é mais expressiva.

 “Em Sapezal (MT) e em Dourados (MS), a alta no período foi de aproximadamente 9%”, afirma.Nas últimas semanas, o preço da soja no mercado futuro norte-americano ficou mais valorizado com a previsão de clima seco e quente para o Meio-Oeste dos Estados Unidos. Em um mês, o contrato de novembro subiu 14,5% na Bolsa de Chicago, segundo a consultoria AgRural.Acompanhamento de lavourasO relatório do Departamento dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta segunda-feira, dia 10, registrou uma piora na condição das lavouras do país. 

A soja em boas ou excelentes condições caiu para 62%, contra 64% da semana anterior.E essa piora também foi registrada no milho, onde o índice de lavouras boas ou excelentes passou de 68% para 65%.

Fonte: Canal Rural