O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu duas novas denúncias contra o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Ele já responde a 12 processos na Justiça Federal.
As denúncias desta semana são um desdobramento da Operação Ponto Final, que investigou corrupção no sistema de transporte público do Rio de Janeiro, envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros (Fetranspor).
Cabral está preso desde o fim do ano passado, devido a investigações da Operação Lava Jato. É acusado de receber propina por obras durante a sua gestão à frente do governo do estado, entre 2007 e 2014.
Projeto reforça orçamento da segurança pública com loterias
O senador Ronaldo Caiado (DEM–GO) quer reforçar o orçamento da segurança pública que, na opinião dele, chegou a uma situação de colapso completo no país. Caiado apresentou projeto de lei (PLS 248/2017) que destina percentual da arrecadação das loterias para os estados e o Distrito Federal com o objetivo de angariar fundos para serem aplicados na segurança pública.
A proposta determina que 2% da arrecadação bruta das loterias seja encaminhada para o Fundo de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal. Os valores devem ser usados para fortalecer a gestão de ações de segurança pública sob a responsabilidade de cada uma das unidades da federação.
"Os Estados não suportam mais arcar com essas despesas, a situação da segurança publica deteriora a cada momento. Existe hoje uma disseminação da insegurança, proliferação do crime, do latrocínio e do tráfico de drogas. O objetivo é angariar fundos para segurança pública que chegou numa situação de colapso completo no país”, afirmou o Senador Ronaldo Caiado, autor do projeto.
A distribuição dos recursos será feita de acordo com índice de participação de cada unidade no FPE (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal). Tendo como base a arrecadação das loterias em 2016, a Bahia receberia cerca de R$21,5 milhões, o Maranhão mais de R$17,5milhões, o Para ficaria com pouco mais de R$16 milhões e Pernambuco fecha a lista dos cinco primeiros com R$15,5 milhões.
Os dois maiores estados da federação e com conhecidos problemas de segurança Rio de Janeiro e São Paulo ficam com ficaria com R$7 milhões e 2,5 milhões respectivamente.
O projeto do senador Ronaldo Caiado deverá conseguir aprovação na Comissão de Constituição e Justiça e também da Comissão de Assuntos Econômicos até ser votada em plenário pelos parlamentares.
Combate à criminalidade
passa por aprovação de medidas no Congresso, diz general
Segundo Etchegoyen, o pacote legislativo abrange 36 medidas, em projetos separados que tramitam no Congresso
Foto: Valter Campanato/ABr
Agência Brasil
O combate à criminalidade, que afeta tanto o estado do Rio quando
outras unidades da federação, passa pela aprovação de um pacote de
medidas legislativas pelo Congresso, facilitando o acesso a informações
estratégicas, protegendo a atuação de militares em operações e
endurecendo a punição a quem portar armas de guerra, como fuzis. A
avaliação é do general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI), que se encontrou com jornalistas, na
tarde desta sexta-feira (4) na Escola de Comando e Estado-Maior do
Exército (ECEME), no Rio. O objetivo foi detalhar o Plano Nacional de
Segurança Pública (PNSP), fase Rio de Janeiro, que tem a presença de
8.500 militares das Forças Armadas, além de efetivos da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional. Segundo Etchegoyen,
o pacote legislativo abrange 36 medidas, em projetos separados que
tramitam no Congresso. Entre essas, está a discussão sobre o
endurecimento da pena para quem portar fuzis e sobre a punição a
militares pela Justiça civil. Até mesmo questões burocráticas precisam
ser resolvidas por lei, como o acesso da Polícia Militar ao banco de
dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o que hoje não
acontece. Desestabilizar quadrilhas O
general deixou claro que as operações no Rio vão ocorrer a qualquer
momento e que os objetivos são os de retirar amamento pesado das mãos
dos criminosos, prender as lideranças do crime e desestabilizar as
condições econômicas das quadrilhas, descobrindo e atuando contra o
patrimônio ilícito usado para a lavagem de dinheiro. “O que nós
estamos tratando é de um grande esforço do governo federal em prol da
segurança pública em todo o território nacional e o combate ao crime
organizado transnacional. Estamos focando estes primeiros resultados no
Rio de Janeiro. Nós não estamos buscando soluções mágicas, pirotécnicas,
grandes manchetes. Estamos caminhando com prudência, com cuidado, para
que não produzamos efeitos indesejáveis, para que tenhamos os melhores
resultados possíveis e para que a gente, no prazo mais breve possível,
comece a apresentar os resultados e a melhorar a sensação e as condições
de segurança para a população do Rio de Janeiro”, disse Etchegoyen. Também
participou do evento o assessor-chefe do GSI, general Carlos Bolivar.
Segundo ele, o objetivo é deixar o Plano Nacional de Segurança Pública
também disponível para futuros governos, que assumam após o mandato do
presidente Michel Temer, a partir de 2019. Segundo ele, o plano prevê um
horizonte de dez anos em sua aplicação. Para este ano, o governo
federal garantiu R$ 700 milhões, que abrange não apenas operações
militares, mas também ações sociais, de saúde e educação. O montante
previsto do plano para 2018 é de R$ 1,2 bilhão.
Rio
de Janeiro tem alerta para vendaval com ventos de até 99 km/h
O clima mudou no Rio de Janeiro no fim da tarde desta quinta-feira (3) e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já registrou rajadas de ventos fortes de 63 quilômetros por hora (km/h) na estação da Marambaia, na zona oeste da capital.
O Inmet divulgou um aviso de atenção para a Região dos Lagos, onde as cidades de Araruama, Saquarema, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Búzios e Arrial do Cabo podem ter risco de vendaval nas próximas horas, com a força dos ventos variando entre 61 e 99 km/h.
Devido ao risco de vendaval, o Inmet recomenda que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, uma vez que há risco de queda. Deve-se evitar também estacionar veículos próximo a torres de transmissão e placas de propaganda porque há risco de desprendimento dessas estruturas.
O Centro de Hidrografia da Marinha também divulgou um alerta de atenção porque o mar pode entrar em ressaca, a partir das 21h de hoje até sábado (5), com ondas que podem chegar a 3 metros de altura. Os banhistas e os pescadores de pequenas embarcaçõe devem evitar entrar na água neste período.
Frente Fria na capital
De acordo com o Sistema Alerta Rio, da prefeitura, após vários dias de sol e tempo seco, a chegada de uma frente fria causou aumento de nebulosidade e ventos com intensidade moderada a forte na capital. O céu passou de claro, no período da manhã, para parcialmente nublado a nublado à tarde. As temperaturas estiveram em elevação com máxima registrada de 34,7°C e a mínima de 17,9°C.
Nova fase da Lava Jato cumpre mandado de prisão em Pernambuco
A operação também cumpre 9 mandados de prisão no Rio de Janeiro e um de condução coercitiva em São Paulo
O mandado em Pernambuco está sendo cumprido em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife Foto: Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (3) a 43ª fase da Operação Lava Jato. Foram cumpridos mandados de prisão, sendo um em Pernambuco e nove no Rio de Janeiro.
Além dos mandados de prisão, também foi emitido um de condução coercitiva - quando alguém é levado para depor, em São Paulo. Esta fase da operação foi batizada de Rio 40 graus.
O mandado em Pernambuco foi cumprido na Avenida Bernardo Vieira de Melo, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O alvo é o genro do ex-deputado federal Pedro Corrêa, já condenado na operação. Laudo Aparecido Dalla Costa Ziani está sendo investigado, por desvio de dinheiro público e pagamento de propina na construção da Transcarioca, no Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, o alvo de uns dos mandados foi o ex-secretário municipal de obras do Rio nas duas gestões do ex-prefeito Eduardo Paes, Alexandre Pinto. Ele foi preso por agentes da PF em casa, na Taquara, na Zona Oeste do Rio, em um condomínio de luxo.
A investigação da força-tarefa do Ministério Público Federal, no Rio, mira fraudes praticadas na gestão municipal nesta nova fase da operação. No dia 25 de julho, o Conselho Superior do Ministério Público Federal prorrogou por mais seis meses a atuação dos procuradores da Lava Jato no Rio. A medida começou a valer a partir de 9 de junho deste ano.Os procuradores vão continuar se dedicando exclusivamente às investigações sobre corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A Lava Jato, no Rio, já havia se debruçado sobre desvios na Eletronuclear e na administração do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).
Operação CobraNa semana passada, a 42ª fase da Lava Jato foi deflagrada e também teve atuação em Pernambuco. Dois publicitários foram presos, são eles: André Gustavo Vieira da Silva e o irmão dele, Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, ligados à empresa Arcos Comunicação.
A operação teve como alvo principal o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, investigado pelo recebimento de propina em esquema com o Grupo Odebrecht. Ele também foi preso. Os irmãos Vieira seriam operadores financeiros do recebimento de R$ 3 milhões, que só parou com a prisão de Marcelo Odebrecht, em junho de 2015. Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Recife e em Ipojuca.Também foram cumpridos mandados de prisão no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.
Exército, Marinha e Aeronáutica se dividirão durante operações no RJ
Homens do Exército circulam pelas ruas do Rio (Foto: Reprodução / TV Globo)
Com o início da atuação das Forças Armadas no Rio nesta sexta-feira
(28), foram também divulgadas pelo comandante da 1ª Divisão do Exército,
general Mauro Sinott, informações de como será a distribuição das
tropas pelo estado.
Segundo ele, o Exército irá atuar em operações na Baixada Fluminense,
Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Zona Oeste da cidade. Já as tropas da
Marinha estarão presentes no Centro do Rio, além de Zonas Norte e Sul.
Já as tropas da Aeronáutica vão participar de ações na Ilha do
Governador.
A presença das Forças Armadas no estado é parte de uma série de ações
integradas de segurança para combater o crime organizado. O reforço foi
solicitado pelo governador Luiz Fernando Pezão ao presidente Michel
Temer, que autorizou o envio das tropas.
De acordo com o decreto presidencial, é previsto o emprego das Forças
Armadas até o fim de 2018, para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no
RJ, em apoio às ações do Plano Nacional de Segurança Pública. O
documento foi publicado hoje no DO da União de sexta. Segundo o
presidente Temer, o objetivo é dar mais tranquilidade aos moradores do
Rio.
"O objetivo da missão é defender a integridade da população, preservar a
ordem publica e garantir o funcionamento das instituições. A medida de
hoje é mais um passo no combate a esta situação que inquieta e angustia
todos os brasileiros, particularmente os moradores do Rio de Janeiro",
afirmou o presidente.
O plano integrado entre as forças de segurança prevê, ao todo, o
reforço de mais de 10 mil homens: 8.500 das Forças Armadas, 620 da Força
Nacional, 380 da Polícia Rodoviária Federal, além de 740 policiais
rodoviários que já atuam no estado.
O foco das ações é a Região Metropolitana, mas de acordo com o governo
federal, as operações também podem abranger outras áreas.
As tropas iniciaram os bloqueios nesta sexta pelas principais vias
expressas do Rio, como Avenida Brasil, Linha Vermelha, Arco
Metropolitano, Rodovia Washington Luiz, Ponte Rio-Niterói, Rodovia
Presidente Dutra, além de pontos turísticos da cidade, como a praia de
Copacabana.
A presença ostensiva das forças de segurança nas ruas poderá ser acompanhada pela população, de acordo com o governador.
- Nós estamos fazendo um grande trabalho de integração. Ontem à noite
liguei para o presidente Temer e ele, prontamente, atendeu o meu pedido
para atuação das Forças Armadas. O Estado ficará mais fortalecido nessa
parceria com as forças federais amparando a nossa PM e a nossa Polícia
Civil, nesse enfrentamento. Tenho certeza de que com essa integração
vamos poder combater mais fortemente o crime organizado – destacou
Pezão.
Ministros detalham ações
Em coletiva no Comando Militar do Leste nesta tarde, o ministro da
Defesa, Raul Jungmann, disse que o foco das ações será a inteligência no
enfrentamento para desarticular as quadrilhas, principalmente, de
tráfico de drogas e roubo de cargas.
"As Forças Armadas vão atuar sob demanda, segundo as informações que
forem levantadas pela Secretaria de Segurança. O cardápio é toda e
qualquer ação que seja necessária para golpear e tirar a capacidade do
crime organizado", explicou Jungmann.
Também durante a coletiva, o ministro da Justiça, Torquato Jardim,
enumerou os principais crimes a serem combatidos nas ações federais.
"São quatro tipos de crimes que competem à União combater, em parceria
com os estados: o comércio de drogas, o tráfico de armas, crimes
financeiros e o tráfico de pessoas. Todo esse trabalho está sendo
combatido no Rio de Janeiro com o estrangulamento ao fluxo dos
operadores dos atos ilícitos", detalhou Torquato.
O secretário de Segurança, Roberto Sá, informou que as ações das polícias do estado também serão pautadas pela inteligência.
"As atuações das polícias estaduais serão primordiais com informações
sensíveis e relevantes para o cumprimento da nossa missão, efetuando
busca e captura de criminosos que trazem tanto mal à nossa sociedade",
afirmou Sá.
Morre bebê baleado no útero da mãe na Baixada Fluminense
Bebê Arthur foi atingido no útero da mãe (Foto: Reprodução/TV Globo)
Morreu neste domingo (30) o bebê Arthur, baleado no útero da mãe em
Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O bebê estava desde junho
internado no Hospital Adão Pereira Nunes, no mesmo município.
Segundo nota da Secretaria Estadual de Saúde, Arthur Cosme de Melo
morreu às 14h05 deste domingo, após apresentar piora de seu quadro
clínico em decorrência de uma hemorragia digestiva intensa, por volta
das 5h30 da manhã.
"A família do paciente foi informada e esteve na unidade ainda pela
manhã, recebeu todas as informações sobre o estado de saúde do paciente,
que esteve gravíssimo nas últimas horas. Todos os procedimentos para
reverter o quadro foram adotados, porém não houve resposta clinica do
paciente. A família foi imediatamente informada e esteve novamente
reunida com a chefia da UTI Neonatal e equipe médica. O corpo do
paciente será encaminhado ao Instituto Médico Legal, procedimento que é
padrão em casos de violência (vítima de perfuração por arma de fogo,
como é o caso)", acrescenta o texto, que conclui prestando solidariedade
a família.
Claudineia voltava para casa quando se viu em meio ao fogo cruzado entre políciais e traficantes (Foto: Arquivo pessoal)
Arthur era filho de Claudineia dos Santos Melo, que estava grávida de
39 semanas. Ela foi baleada indo ao mercado quando foi atingida na
pelve.
A bala atravessou o tórax da criança e também atingiu parte da orelha,
de acordo com boletim da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias.
Lúcida, Claudineia foi levada ao Hospital Moacyr do Carmo e foi levada
para o centro cirúrgico, onde os médicos fizeram o parto. Logo após
nascer, a criança foi entubada e levada para a UTI da unidade e
diagnosticada com pneumotórax bilateral. Depois de novos exames, os
médicos identificaram fragmentos ósseos no canal medular dorsal.
A 59ºDP (Duque de Caxias) está investigando o caso. Dois policiais
militares prestaram depoimento. Eles disseram que estavam saindo da
comunidade quando foram atacados a tiros. Eles contaram que não
revidaram e, quando constataram que a gestante havia sido atingida, a
levaram para o hospital. A delegacia também fez uma reprodução simulada
do caso na Favela do Lixão. A hipótese principal é que o tiro tenha partido de traficantes.
Os números sorteados foram 09, 26, 29, 42, 43 e 45
O concurso 1953 da Mega-Sena, sorteado no sábado (29) à noite, teve
um acertador. Ele fez a aposta no Rio de Janeiro e receberá o prêmio de
R$ 107.956.102,12. Eis os números sorteados: 09, 26, 29, 42, 43 e 45.
A quina saiu para 237 apostadores, cabendo a cada um deles R$ R$ 37.195.
A quadra contemplou 16.988 apostas ganhadoras com R$ 747,28 cada uma. As informações são do site da Caixa Econômica Federal.
Velódromo do Parque Olímpico pega fogo nesta madrugada, no Rio de Janeiro
Ministro do Esporte afirmou que o incêndio foi provocado por um balão; bombeiros já controlaram o fogo e acidente não deixou vítimas
Apesar de não haver confirmação sobre a proporção do prejuízo, é possível ver a cobertura do Velódromo tomada pelo fogo Reprodução/Twitter
Na madrugada deste domingo (30), um incêndio atingiu o Velódromo no Parque Olímpico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O local, que foi usado durante as Olimpíadas durante as provas de ciclismo de pista, estava fechado. Ainda não há confirmação oficial da polícia sobre a causa do acidente, mas suspeita-se que um balão tenha provocado as chamas. Apesar de terem controlado o fogo, o Corpo de Bombeiros permaneceu no Velódromo até às 7h40, com o trabalho de rescaldo. A ajuda foi acionada à 0h26, quando cerca de 20 homens e quatro veículos combatiam as chamas no local.Segundo a corporação, não houve vítimas, mas ainda não é possível afirmar qual a proporção dos danos materiais e a causa das chamas só poderá ser comprovada após perícia. No entanto, testemunhas afirmam que era visível perceber a cobertura do espaço sendo atingida pelo fogo. Repercussão
Em suas redes sociais, o ministro do Esporte, Leandro Picciani afirmou que a causa do incêndio era por conta de um balão. “Uma triste notícia desta madrugada. Um balão atingiu o Velódromo da Barra da Tijuca, RJ”, escreveu ele, que também é deputado federal licenciado pelo PMDB do Rio, no Twitter. No Facebook, Picciani divulgou uma nota na íntegra em nome do Ministério do Esporte. Veja o texto na íntegra: "O Ministério do Esporte lamenta profundamente o incidente ocorrido nesta madrugada na Velódromo do Parque da Barra e, ao mesmo tempo, critica essa prática criminosa de soltar balão. O Velódromo, legado dos Jogos Olímpicos brasileiro, vinha sendo utilizado por atletas e pela comunidade do Rio de janeiro.Aguardamos e confiamos na apuração e punição dos envolvidos por destruírem mais do que um bem público, um equipamento comum a todos. Após a perícia dos Bombeiros, avaliaremos os danos e medidas a serem adotadas para recuperação desse importante bem nacional." FONTE: iG
O relator ponderou que não é possível enquadrar o caso em nenhuma situação prevista nas normas Foto: Reprodução Jornal do País
A
Primeira Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª
Região (TRF2) negou hoje (27/7), por unanimidade, o pedido da
ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Anselmo de suspeição do
desembargador federal Paulo Espirito Santo para atuar no seu caso.
Em
abril, a Primeira Turma Especializada, que o desembargador integra,
deferiu recurso do Ministério Público Federal, pedindo o retorno de
Adriana para a cadeia. Como a decisão não foi unânime, a
ex-primeira-dama continuou em prisão preventiva domiciliar, até
novo julgamento no tribunal, que ainda não ocorreu.
A
defesa da acusada sustentou que, no julgamento realizado em abril,
Espírito Santo fez juízo de valor e externou opiniões pessoais
sobre os envolvidos, o que representaria prejulgamento, avançando em
questões de mérito que ainda serão analisadas pela primeira
instância. Para a defesa, o desembargador violou o dever de
imparcialidade do julgador.
O
relator da exceção de suspeição movida destacou que não houve,
da parte de Espírito Santo, qualquer violação dos artigos do
Código de Processo Penal (CPP) que tratam da suspeição ou dos
casos de impedimento do juiz nem infração às vedações impostas
aos juízes pela Lei Orgânica da Magistratura.
Adriana
Ancelmo é ré em processo que tramita na Justiça Federal do Rio de
Janeiro, acusada de envolvimento em esquema de corrupção no estado,
durante a gestão do governador Sergio Cabral, seu marido.
Em
seu voto, o desembargador federal Marcello Granado lembrou que o
Artigo 254 do CPP estabelece que o magistrado se torna suspeito,
dentre outras hipóteses, quando for amigo íntimo ou inimigo da
parte, tiver familiar próximo respondendo a processo por fato
análogo, ou for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das
partes.
Após
ler na íntegra os artigos da legislação que cuida da suspeição,
o relator ponderou que não é possível enquadrar o caso em nenhuma
situação prevista nas normas.
O
desembargador federal Marcello Granado ressaltou ainda que,
analisando minuciosamente as notas taquigráficas do julgamento feito
pela Primeira Turma Especializada, fica claro que, em seu voto,
Espírito Santo agiu no exercício regular do cargo, fundamentando
claramente seu entendimento, que, na prática, aderiu aos argumentos
do Ministério Público Federal, no sentido do retorno da acusada a
uma instituição prisional.
Taxistas realizam uma manifestação, nesta quinta-feira, contra
aplicativos de transporte particular, como o Uber e Cabify. Eles
reclamam da falta de regulamentação desses serviços na cidade. Os
profissionais chegaram na sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, por
volta das 10h e uma hora depois houve um tumulto na região. Os
policiais militares dispararam balas de borracha e jogaram spray de
pimenta para dispersar a confusão.
De acordo com o comando do 4°BPM (São Cristóvão), o
Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE) e do Batalhão de
Polícia de Choque (BPChq) foram acionados para reforçar a segurança no
local. A PM disse que os manifestantes "portavam morteiros e as equipes
policiais tiveram necessidade de fazer uso progressivo de força, com
utilização de bombas de efeito moral e gás de pimenta". Não há registros
de feridos.
Por causa do tumulto, o MetrôRio
fechou o acesso F da estação Cidade Nova, que fica perto da prefeitura,
entre 11h e 11h50. Já os acessos da Leopoldina, Praça da Bandeira, Praça
Quinze e Avenida Rio Branco foram parcialmente interditados. A
concessionária ressaltou que o serviço do metrô continua funcionando
normalmente.
A partir das 6h, os motoristas
fizeram carreatas em diversas vias da cidade em direção ao prédio
prefeitura. O ato provocou bloqueios no trânsito: segundo o Centro de
Operações, até às 10h50, havia 60 km de congestionamento no Rio. Os
taxistas estacionaram seus carros no Sambódromo, entre os setores 3 e 9,
assim como havia sido autorizado pela Guarda Municipal.
Depois,
desceram para protestar em frente à prefeitura. Por volta das 10h, eles
faziam o ato nas pistas central e lateral da Avenida Presidente Vargas,
no sentido Candelária, altura da sede municipal. O acesso da Praça da
Bandeira para a Presidente Vargas precisou ser fechado. Há reflexos no
Túnel Rebouças e no Elevado Paulo de Frontin.
Desde o início da manhã, o Centro de Operações
registrou carreatas na Rua Visconde de Niterói, na altura do Morro da
Mangueira, Zona Norte do Rio; na Avenida das Américas, na Barra da
Tijuca, Zona Oeste; na Estrada do Galeão, na Ilha do Governador; e uma
que ocupou duas faixas da Avenida Atlântica, na orla da Praia de
Copacabana. Os manifestantes também ocuparam duas faixas da Avenida
Francisco Bicalho, na altura do Instituto Médico Legal (IML), sentido
Avenida Presidente Vargas.
O ato causou reflexos no
trânsito em diversos pontos da cidade nesta manhã. Por volta das 7h30,
havia retenções na Via Binário, perto da Cidade do Samba; na Avenida
Brasil, em direção ao Centro; no Viaduto do Gasômetro; na Linha
Vermelha, desde o Parque das Missões até o Fundão; e na Avenida das
Américas. O Centro de Operações pede para os cariocas preferirem o
transporte público.
Mais cedo, os manifestantes fizeram uma barricada com
pneus queimados no Aterro do Flamengo, perto do Aeroporto Santos
Dumont. De acordo com relatos, alguns taxistas obrigaram os passageiros a
desembarcarem na descida do Viaduto de Del Castilho, Zona Norte.
Em
nota, a Cabify informou que apoia uma regulamentação que permita uma
"competição saudável do setor e garanta a segurança jurídica para que
haja harmonia entre o transporte individual de passageiros e o sistema
público de táxis já existentes". A empresa ressaltou que considera que a
regulamentação do serviço privado deve ser discutida entre o poder
municipal, "assim como já acontece com o serviço público, sendo a
legislação federal apenas autorizativa".
"A Cabify
está aberta a discutir o assunto, pois acredita que desconsiderar a
importância dos aplicativos de mobilidade urbana é regredir e ignorar a
contribuição que a tecnologia traz à economia do país", completou.
A
99 Táxis, que também oferece serviço de transporte particular, disse
que respeira o direito de liberdade de expressão e manifestação dentro
dos limites da lei e da ordem pública. A empresa reforçou que defende
"regulamentações no âmbito municipal que equilibrem o mecado, prezem
pelo bem-estar dos passageiros e motoristas e tragam soluções para a
mobilidade urbana".
A Uber aproveitou para
oferecer 30% de desconto em viagens iniciadas e finalizadas nas áreas
das principais conexões de transporte público, até às 20h desta
quinta-feira. Segundo a empresa, o desconto está limitado a R$ 15.
Procurada, a Easy Táxi ainda não se pronunciou sobre o caso.
Crivella se reuniu com taxistas nesta quarta-feira
O
prefeito do Rio, Marcelo Crivella, recebeu na manhã desta quarta-feira,
na sede da Prefeitura, um grupo de 10 taxistas para ouvir as
reivindicações da categoria. O presidente da Câmara de Vereadores, Jorge
Felippe, acompanhou o encontro. Crivella disse que vai analisar as
propostas, mas que algumas já foram atendidas pela Prefeitura, como
ampliar de seis para oito anos o tempo de vida útil dos táxis e também o
aplicativo 'taxi.rio'.
No encontro com os taxistas,
Crivella lembrou que a Prefeitura liberou o uso pelos “amarelinhos” do
corredor exclusivo do BRT em direção ao Aeroporto Internacional Tom
Jobim. Disse ainda que há um estudo para se criar novas vagas de
estacionamento para táxis em pontos turísticos como Quinta da Boa Vista,
Pão de Açúcar e Cristo Redentor. Sobre a possível regulamentação do
serviço de carro particular para transporte remunerado, o prefeito
informou que já começou a negociar com todas as partes envolvidas.
"Estamos
fazendo audiências públicas, estamos chamando o pessoal dos aplicativos
(99, Uber, Easy) e estamos falando também com os taxistas. A ideia é
que esses aplicativos funcionando regularizados e pagando os impostos,
para que esses impostos possam servir para melhorar as condições dos
táxis no Rio de Janeiro. É muito importante que possamos lembrar de uma
coisa: para a população é preciso que o táxi continue, porque se o táxi
acabar os (serviços dos) aplicativos vão ficar caríssimos. Então é
preciso manter a concorrência para que as regras do mercado estabeleçam
bons preços."
Pai, mãe e irmãos do menino vão ao aeroporto para recebê-lo após estreia com dois gols no profissional. Elenco do Vasco ganha folga até quarta-feira
Família de Paulinho foi ao aeroporto receber jovem (Foto: Felipe Schmidt)
Entre os torcedores do Vasco que foram ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro para receber a delegação cruz-maltina, um quarteto se destacou. Era a família de Paulinho, grande nome da vitória sobre o Atlético-MG por 2 a 1, que fez questão de receber o prodígio em solo carioca.
Paulo Henrique, o pai, Ana Cristina, a mãe, e os irmãos Romário e Pablo estiveram presentes - só faltou Ana Carolina, a irmã mais velha. Eles ficaram de longe, esperando o atacante atender fãs, tirar selfies e conversar com a imprensa. Só depois veio o abraço. - Fico muito feliz (pela recepção). Estava com saudade. Agora é botar os pés no chão e continuar trabalhando para ter mais oportunidades. Trabalhei muito por momentos como esse. Não vou parar por aqui - disse Paulinho. Do lado da família do menino, a palavra de ordem era emoção. Assim Romário, o irmão de 18 anos, resumiu o sentimento da família após o jogo contra o Atlético. Ana Cristina definiu o momento: - Eu só choro - brincou. O elenco do Vasco ganhou folga até terça-feira. Na quarta, o time volta ao trabalho visando à partida contra o Atlético-PR, na próxima segunda, dia 31 de julho, em Volta Redonda. GLOBO ESPORTE
Análise: Palmeiras não se assusta, mostra reação e começa a ter cara fora de casa
Cuca repete desenho tático como visitante e vê adversário tomar controle das ações com gol precoce, mas time suporta pressão, volta ao jogo e quase deixa o Rio de Janeiro com três pontos
O gol do Flamengo aos sete minutos enganou quem imaginou que o Palmeiras sairia derrotado da Ilha do Urubu, na última quarta-feira. O placar final (um 2 a 2 com direito a defesa de pênalti de Jailson, novo titular da meta) foi resultado de uma reação até certo ponto fria da equipe treinada por Cuca, que tem penado para encontrar a melhor formação, mas já dá indícios de uma ideia tática que começa a se repetir nos jogos fora de casa.
Como na partida anterior como visitante, diante do Cruzeiro, o desenho não teve um armador de ofício (Guerra foi poupado), mas três volantes, nenhum deles grande marcador. Bruno Henrique e Tchê Tchê se revezaram entre a cabeça de área, a proteção ao lado direito e à saída de bola junto à zaga. Já Zé Roberto ficou encarregado de dar apoio defensivo a Michel Bastos, escalado como lateral-esquerdo.
Sem marcador, Bruno Henrique e Tchê Tchê se revezaram na cabeça de área (Foto: GloboEsporte.com)
Nem Michel Bastos, nem Zé Roberto e nem Dudu, porém, estavam de olho em Pará quando o lateral-direito flamenguista recebeu na entrada da área para abrir o placar. Dudu até acelerou e deu um carrinho para tentar interceptar a finalização, juntamente com Mina, mas sem sucesso. Já era tarde (veja os gols da partida no vídeo abaixo).
Veja os gols do empate entre Flamengo e Palmeiras, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro
O gol precoce deu à equipe carioca o controle por algum tempo. Nesse período, o Palmeiras se limitou a defender e soube suportar a empolgação adversária. A primeira finalização alviverde foi apenas aos 31 minutos: depois de ótima assistência de Zé Roberto por trás da defesa, Willian tocou por cima do goleiro Thiago e igualou o placar.
Dentro do jogo de novo, o time de Cuca poderia até ter saído com três pontos. Chegou a estar em vantagem, graças a um gol de Róger Guedes aos 42 minutos, mas sofreu o 2 a 2 logo em seguida, em uma bobeada de Luan. Teve boas chances no segundo tempo, mas também contou com boas defesas de Jailson, uma delas em cobrança de pênalti de Diego.
Àquela altura, o desenho tático já era outro, uma variação. Sem Willian, substituído por Borja na primeira etapa após sentir uma fisgada na coxa, Cuca havia voltado do intervalo com o atacante colombiano bem avançado, à frente de uma linha de quatro (Michel Bastos, Dudu, Tchê Tchê e Róger Guedes), Zé Roberto na lateral esquerda e o marcador Thiago Santos no lugar do pendurado Bruno Henrique.