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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

POLÍTICA

Arthur Virgílio cobra debates em São Paulo e Manaus


Desde agosto do ano passado, Arthur Virgílio tem solicitado as prévias à liderança do PSDB e tem sugerido que os debates aconteçam em todas as regiões do País, incluindo São Paulo e Manaus


Há seis meses prefeito de Manaus e ex-senador da República, Arthur Virgílio, vem cobrando as prévias no PSDB (Foto: Alex Pazuello/Semcom)


Manaus –Manaus – Há seis meses cobrando as prévias no PSDB, o prefeito de Manaus e ex-senador da República, Arthur Virgílio Neto, reafirmou que os debates da disputa interna para a vaga de candidato a eleição à presidência devem acontecer nas cidades de São Paulo e Manaus. A afirmação foi feita durante entrevista a rádio Eldorado, nesta terça-feira (16). O governador de São Paulo, presidente do PSDB e também candidato as prévias do PSDB, Geraldo Alckmin, vem afirmando que não deseja realizar debates com Arthur Virgílio nas duas capitais.
Desde agosto do ano passado, Arthur Virgílio tem solicitado as prévias à liderança do PSDB e tem sugerido que os debates aconteçam em todas as regiões do País, incluindo São Paulo e Manaus. “Não abro mão de Manaus, pois é minha terra e eu tenho muito que dizer da Amazônia para o Brasil, o Brasil não pode continuar perdendo essa parceria. Eu também não abro mão de São Paulo que é o maior colégio eleitoral do Brasil. Esse raciocínio de farinha pouca no meu pirão primeiro não é o Arthur. Não é correto”, disse.
Arthur Virgílio afirmou que, agora, Alckmin fala apenas na possibilidade de realizar dois debates, ao contrário dos cinco sugeridos em todas as regiões brasileiras. Entretanto, ele afirma que somente com os debates é possível resgatar o PSDB. “Aí vamos conseguir demonstrar o que é nosso partido, que tem sido visto como um partido qualquer, que não toma providências sobre acusações grave em relação a seus filiados e que não se define perdendo completamente as origens mudancistas do governo FHC”, avaliou.
Durante a entrevista, o prefeito disse, ainda, que o PSDB não tem vida partidária, não tem posição definida sobre as reformas e que faz alianças com qualquer um. “Acho que aliança com PMDB e PP, dois partidos simbólicos no País, não valem à pena, a gente passa todo o tempo que ganha na televisão (por exemplo) se explicando dessas situações”, descreveu.
Sobre as reformas em andamento, Arthur Virgílio voltou a afirma que o PSDB tem que protagonizar as mudanças. “A verdade é que o partido tem que liderar e não ser rebocado sobre a Reforma da Previdência. A gente não sabe se pune ou não quem votar contra. O País precisa de ajuste fiscal”, disse.
Sobre Manaus, o prefeito informou que a capital amazonense é destaque no quesito de ajuste fiscal, segundo o índice da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, e também tem a melhor previdência pública do País. “Falo do que eu faço, hoje, Manaus é triplo A”, afirmou Arthur Virgílio.
O ex-senador disse, também, que não existe a possibilidade de se desfiliar do PSDB para concorrer à eleição presidencial por outro partido. Alfinetou que quem namora outros partidos é o prefeito de São Paulo, João Dória, e Alckmin. “Se quiserem sair todos, a gente conserta o PSDB. Mas partido não serve para a gente poder andar de galho em galho”.

FONTE: DIÁRIO DO AMAZONAS


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Câmara em movimento DF

Câmara em Movimento leva Legislativo do DF ao Jardim Botânico
Em mais uma etapa do projeto Câmara em Movimento, que está percorrendo todas as regiões administrativas do DF, a Câmara Legislativa esteve no Jardim Botânico, na tarde desta quinta-feira (25), para dialogar com os moradores sobre as principais reivindicações daquela localidade. Ao final do evento, os deputados distritais se comprometeram em atender, por meio de emendas ao Orçamento, várias das demandas apresentadas.
A regularização fundiária foi uma questão que permeou as solicitações dos moradores durante a sessão ordinária. A região é conhecida pelos grande número de condomínios. Além disso, a falta de equipamentos públicos básicos – como escola e posto de saúde – no Jardins Mangueiral foi outro ponto reiterado.
O presidente da CLDF, deputado Joe Valle (PDT), explicou que as prioridades foram elencadas por lideranças comunitárias durante uma oficina técnica coordenada pela Câmara Legislativa. "Assumimos o compromisso de voltar nos próximos seis meses, pelo menos uma vez a cada 30 dias, para prestar contas. O objetivo é cumprir, no mínimo, 60% dos pedidos. Para isso, mantemos um painel por meio do qual, diariamente, acompanhamos as reivindicações apresentadas", explicou.
Os parlamentares ouviram representantes de diversas entidades de moradores e de empresários, que se sucederam para apresentar as necessidades do Jardim Botânico, como a regularização do Polo Verde e do Polo de Artesanato; a construção de escola e da feira do Mangueiral; a duplicação e o asfaltamento de vias e rodovias; além da reativação da Administração Regional, que se encontra vinculada ao Lago Sul.
"A feira do Mangueiral é uma necessidade", afirmou Gilmar Tominaga, ao relatar a reivindicação. "Os moradores precisam se deslocar para fazer compras. E a feira é, também, um espaço sociocultural", argumentou, observando que seriam criados 500 empregos diretos. Já Paulo Isidoro de Jesus, da Associação dos Amigos do Jardins Mangueiral, lembrou que o local tem 30 mil habitantes e não conta sequer com uma escola.
Representando a Associação Comunitária dos Condomínios da Região do Jardim Botânico (AJAB), Claudemir Pita solicitou a duplicação da DF 001 até a QI 29 do Lago Sul, para a qual seriam necessários R$ 3,8 milhões. Enquanto Lippe Viana pediu a pavimentação asfáltica ligando a Estrada do Sol ao bairro Vila do Boa, "onde falta ônibus, porque os motoristas se recusam a trafegar naquele trecho".
Soluções – Após a apresentação das reivindicações, os deputados indicaram diversos encaminhamentos. Para Ricardo Vale (PT), "enquanto não ocorre a regularização dos condomínios, a Agefis precisa parar de aterrorizar os moradores". E, como os demais parlamentares presentes, apoiou a construção de escola no Mangueiral. O deputado Wellington Luiz (PMDB) também defendeu a regularização fundiária. Agaciel Maia (PTC), líder do governo na CLDF e relator do Orçamento, informou que já estão previstos recursos, principalmente, para o setor da mobilidade.
O deputado Chico Vigilantes (PT) afirmou que a escola do Mangueiral já está garantida. Ele explicou que um acordo entre os distritais garantirá as verbas necessárias para a obra. Rafael Prudente (PMDB) abraçou a construção da escola, lembrou que "está passando da hora de construir um posto de saúde" e disse ser necessária uma área para expandir projetos sociais. Enquanto Raimundo Ribeiro (PPS) defendeu a feira do Mangueiral: "Cidades se consolidam com as feiras". A obra também recebeu o apoio da deputada Liliane Roriz (PTB). Por sua vez, Luzia de Paula (PSB) afirmou seu compromisso com as demandas e, além da escola, disse que vai apoiar a construção de uma creche na região.
O deputado Lira (PHS) conclamou todos os parlamentares a se unirem em torno da busca de soluções para os problemas da localidade. Ele fez um balanço das ações que empreendeu, voltadas ao Jardim Botânico, uma das principais regiões que o elegeu deputado distrital. As deputadas Celina Leão (PPS) e Telma Rufino (Pros) também prestaram contas das ações destinadas àquela comunidade.
O ouvidor da Câmara Legislativa, deputado Chico Leite (Rede) salientou que a Ouvidoria está à disposição de todos, "para intermediar queixas e reclamações, com o máximo de transparência". Professor Israel (PV) destacou que os moradores do Jardim Botânico sempre se preocuparam com a qualidade de vida e apoiou as reivindicações. E o deputado Robério Negreiros (PSDB), que presidiu parte da sessão, também se colocou à disposição da comunidade.
São Sebastião – A próxima cidade a receber o projeto Câmara em Movimento será São Sebastião. A oficina com as lideranças comunitárias, na qual serão definidas as prioridades, está prevista para o dia 2 do próximo mês. A sessão ordinária naquela localidade está marcada para o dia 21 de setembro.
FONTE: CLDF Marco Túlio Alencar - Coordenadoria de Comunicação Social

sexta-feira, 21 de julho de 2017

POLÍTICA

MT: fizeram grampos para interferir na campanha de 2014

Procurador diz que denunciados tentaram obter informações privilegiadas para processo eleitoral

Midia News
O procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo, afirmou que o grupo de policiais militares denunciados no “caso dos grampos” promoveram escutas telefônicas clandestinas no intuito de interferir na campanha eleitoral de 2014 no Estado.

A acusação consta na denúncia ingressada na última segunda-feira (17) e que tem como alvos: o ex-comandante-geral da PM, coronel Zaqueu Barbosa; o chefe afastado da Casa Militar, coronel Evandro Alexandre Ferraz Lesco; o secretário-adjunto afastado da Pasta, tenente-coronel Ronelson Barros; o coronel Januário Batista e o cabo Gerson Correa Junior.

Todos eles foram presos durante a investigação, porém, Januário Batista já conseguiu a soltura.

De acordo com a denúncia, Zaqueu era o líder da organização criminosa e criou um Núcleo de Inteligência da Polícia Militar para operar as interceptações clandestinas por meio da barriga de aluguel – quando números alheios a uma investigação são inseridos ilegalmente em pedidos de quebra de sigilo telefônico.

Pelo período em que ocorreram as escutas clandestinas, isto é, no último quadrimestre de 2014, e pelo perfil político das personalidades enredadas, de se obter informações privilegiadas visando interferir no pleito eleitoral daquele ano


Na organização, conforme o MPE, o coronel Evandro Lesco tinha a incumbência de garantir a estruturação do núcleo através do coronel Ronelson Barros.

Já os cabos Gerson Corrêa e Euclides Torezan tinham a missão de “garantir a elaboração de projeto que assegurasse a viabilidade técnica de funcionamento dos equipamentos que seriam empregados nas escutas ilegais”.

Apesar de o Núcleo de Inteligência ter sido criado com o alegado intuito de investigar policiais militares envolvidos na prática de crimes, o MPE afirmou que tal núcleo também foi usado para interferir na eleição majoritária.

“Foi possível verificar que elas [escutas ilegais] se deram especialmente com propósito de monitorar policiais que estivessem envolvidos na prática de crimes, pois se buscava fazer uma “limpeza na PM”, projeto dirigido pelo codenunciado Ten. Cel PM Januário Antônio Edwiges Batista; e, também, pelo período em que ocorreram as escutas clandestinas, isto é, no último quadrimestre de 2014, e pelo perfil político das personalidades enredadas, de se obter informações privilegiadas visando interferir no pleito eleitoral daquele ano”, acusou Mauro Curvo.

Entre as personalidades grampeadas, conforme as investigações, estavam a deputada Janaina Riva (PMDB); o jornalista José Marcondes “Muvuca”, então candidato ao Governo; e o advogado José do Patrocínio, coordenador jurídico do à época candidato Lúdio Cabral (PT).

“Interesses de natureza política”

A denúncia narra que o Núcleo de Inteligência funcionou em uma sala no Edifício Master Center, na Capital, e que a partir de setembro de 2014 os denunciados passaram a fazer relatórios das escutas e mandar regularmente ao coronel Zaqueu.

Em razão da quantidade de alvos do esquema, “jornalistas, advogados, policiais, empresários, parlamentares e outros”, o MPE denunciou que o grupo incluiu mais dois policiais para ouvir os áudios obtidos: a sargento Andrea Pereira de Moura Cardoso e o cabo Cleyton Dorileo Barros.

Já em 2015, com a ascensão na carreira dos envolvidos, a denúncia afirmou que o núcleo se estruturou “no aprimoramento e aperfeiçoamento do seu sistema de mapeamento de rede, plataforma de gravações, internet e armazenamento de dados, chegando até mesmo a adquirir outras ferramentas, o que possibilitou o acesso remoto aos dados interceptados ilegalmente”.

“Desse modo, vê-se notadamente que os denunciados instituíram através desse Núcleo de Inteligência (NI), na medida de suas culpabilidades, meio de invasão e exploração da vida íntima de pessoas, sob o falso argumento de estarem investigando integrantes de organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas, para satisfazerem indene de dúvidas interesses de natureza particular, ao que parece, sobretudo, de natureza política”.

O MPE citou que chegou a essa conclusão por meio de vários relatórios técnicos nas interceptações alvos da investigação.

“Na realidade, [o núcleo] foi constituído para terem acesso, por meio de medidas cautelares de quebra de sigilo e interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, de forma fraudulenta, a dados e diálogos de alvos alheios à investigação, que a eles interessavam, ao que parece, para fins corporativos e político eleitorais”.

Veja fac-símile de trecho da denúncia:

print denuncia dos grampos


Escutas ilegais 

A denúncia sobre a rede de grampos foi feita no início deste ano, ao Ministério Público Federal (MPF), por Mauro Zaque, que é ex-secretário de Estado de Segurança Pública. 
  
Zaque disse que recebeu uma denúncia anônima, com documentos, que evidenciavam a prática ilegal.

Segundo ele, a denúncia foi levada ao conhecimento do governador Pedro Taques (PSDB) em setembro de 2015. O governador, por sua vez, negou ter conhecimento do caso e entrou com um processo contra Zaque.

O esquema funcionaria por meio da chamada "barriga de aluguel", quando números de telefones de cidadãos comuns, sem conexão com uma investigação, são inseridos em um pedido de quebra de sigilo telefônico à Justiça.

No caso da denúncia, teria sido usado um inquérito que investigava uma quadrilha de traficantes de cocaína.

Ao pedir a quebra dos sigilos dos telefones dos supostos membros da quadrilha, teriam sido inseridos, ilegalmente, na lista encaminhada à Justiça, os telefones que interessariam ao grupo monitorar.

A decisão que autorizou as escutas contra a quadrilha partiu da Comarca de Cáceres, na fronteira do Brasil com a Bolívia.

Entre os grampeados estariam a deputada Janaina Riva (PMDB); o advogado José do Patrocínio; o desembargador aposentado José Ferreira Leite; os médicos Sergio Dezanetti, Luciano Florisbelo da Silva, Paullineli Fraga Martins, Helio Ferreira de Lima Junior e Hugo Miguel Viegas Coelho.


Fonte: MidiaNews