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domingo, 15 de julho de 2018

Qualidade do ar só piora em São Paulo

TEMPO
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FOTO DIVULGAÇÃO INTERNET
A previsão do tempo para São Paulo é de tempo firme com muito sol, calor e baixa umidade do ar. Durante o período de inverno, é comum ouvirmos essa frase, afinal a persistência de massas de ar seco é comum nesta época do ano, e as frentes frias têm dificuldade em avançar sobre o Sudeste do Brasil.

Essa situação acaba por trazer mais um agravante para a saúde das pessoas, a qualidade do ar piora muito na persistência do tempo firme. Principalmente sobre os grandes centros urbanos, onde muitos poluentes são lançados diariamente na atmosfera.

Na cidade de São Paulo, há um monitoramento horário da qualidade do ar que é fornecido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), no qual é possível verificar como anda o ar que respiramos em diversos bairros da região metropolitana.


Os pontos em laranja mostram as estações de medição que estão com qualidade do ar ruim às 13h, já os amarelos indicam qualidade do ar moderada. Somente 3 pontos, em verde, estiveram com qualidade do ar boa para respirar.

O maior ponto negativo da qualidade do ar ruim ou moderada para a respiração fica por conta da saúde das pessoas, que fica prejudicada em situações como a deste sábado (14).


Previsão para os próximos dias não anima
Para quem precisa ou espera uma melhoria na qualidade do ar ao longo dos próximos dias, a previsão infelizmente não ajuda. O ar seco ainda persiste sobre a região mantendo os poluentes concentrados próximos à superfície. Vento e chuva são fatores que auxiliam na "limpeza" dos poluentes atmosféricos,  o que melhora a qualidade do ar.
Somente no fim do mês de julho, há a possibilidade do rompimento do bloqueio atmosférico que deve favorecer a melhoria do ar que respiramos na cidade de São Paulo.

CLIMATEMPO

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

MEIO AMBIENTE

Degradação do meio ambiente no Rio só piora, alerta biólogo

Resultado de imagem para COMPLEXO DA LAGUNA NA BARRA DA TIJUCA POLUIDO
Dois rios continuam despejando diariamente uma quantidade enorme de esgoto e detritos na lagoa do Jacarepaguá.




Um ano após a realização da primeira Olimpíada na América do Sul, a degradação do meio ambiente da sede dos Jogos só piorou. A constatação é do biólogo Mario Moscatelli. Com o foco nas águas do complexo lagunar da Barra da Tijuca, no entorno do Parque Olímpico, ele revela que até mesmo as capivaras que circundavam a mata à beira das lagoas do Rio não estão resistindo à poluição.
“Muitas têm sido encontradas mortas sem nenhum ferimento, sem perfuração. Ou seja, não se trata de armadilha de caçadores. É por causa das toxinas, é pelo grau de contaminação”, disse Moscatelli, em entrevista ao Terra .
O biólogo é referência no estudo das condições das praias e lagoas das áreas urbanas do Rio. Durante os últimos anos, Moscatelli já vinha denunciando a situação ao redor do Parque Olímpico, que é margeado pela Lagoa de Jacarepaguá.
Ali, dois rios cercam a área que recebeu milhares de atletas do mundo inteiro em 2016. Tanto o Arroio Pavuna quanto o Pavuninha continuam despejando diariamente uma quantidade enorme de esgoto e detritos na lagoa.
“Esgoto, lixo e assoreamento agem em conjunto para que essas lagoas da Barra mantenham o título de campeãs da América ‘Latrina’. É isso mesmo: essas áreas se tornaram uma grande latrina, graças à omissão dos governos federal, estadual e municipal.”

“Vou sugerir que se faça uma Operação Lava Latrina, mostrando os crimes ambientais cometidos diariamente ali e em outras regiões do Rio", diz o biólogo Mario Moscatelli.
“Vou sugerir que se faça uma Operação Lava Latrina, mostrando os crimes ambientais cometidos diariamente ali e em outras regiões do Rio", diz o biólogo Mario Moscatelli.
Foto: Silvio Barsetti / Especial para Terra
Cansado de ouvir promessas das autoridades sobre a recuperação das lagoas de Jacarepaguá, Camorim, Tijuca, Marapendi e Lagoinha – que formam o complexo laguna da Barra numa extensão de 15 quilômetros –, Moscatelli vai encaminhar esta semana um relatório da situação ao Ministério Público Federal.
“Vou sugerir que se faça uma Operação Lava Latrina, mostrando os crimes ambientais cometidos diariamente ali e em outras regiões do Rio. Antes, quando sobrava dinheiro para a Olimpíada, nada foi feito. Hoje, com a crise por que passa o Rio, a alegação é de que falta dinheiro. Essa representação ao Ministério Público Federal vai especificar o impacto dos problemas ambientais na economia e na saúde pública da cidade.”
O Rio não cumpriu nenhum dos compromissos assumidos para o meio ambiente no dossiê da candidatura para os Jogos de 2016. Um deles, o tratamento do esgoto lançado na Baía de Guanabara, também não avançou e frustrou ativistas e atletas que velejaram pelo local durante a Olimpíada.

TERRA

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

MEIO AMBIENTE



Dados sobre a água do Rio Doce serão divulgados online e em tempo real


Rio Doce em Colatina (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
A partir de agora, a qualidade da água do Rio Doce é monitorada em 22 pontos da extensão da bacia em Minas Gerais e no Espírito Santo em tempo real. O programa, desenvolvido pela Fundação Renova, órgãos ambientais e agências de água, terá duração de 10 anos e os resultados serão divulgados online.
A divulgação será feita em um sistema integrado de banco de dados que apenas órgãos ambientais e públicos têm acesso, mas eles podem passar os resultados para o público em geral. Inclusive já está sendo estudada uma forma para o público ter acesso direto aos dados.
As estações fazem parte do Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático (PMQQS) de água e sedimentos. Com os resultados, será formada uma rede de informação e alerta para o Poder Público.
As informações servem para auxiliar no planejamento preventivo dos principais sistemas de abastecimento público de água, servir de base de dados para ações dos órgãos públicos e ser indicadores para acompanhar a recuperação do Rio Doce após ele ser atingido pela lama de minérios da Samarco em novembro de 2015, com o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais.
Realizado de forma automática, o monitoramento é feito através de uma estrutura fixa no local de medição com o auxílio de equipamentos que medem o nível da água e parâmetros meteorológicos, tais como temperatura do ar e quantidade de chuva. Além disso, oito estações são equipadas com sonda que verifica dados como acidez (PH), temperatura da água, presença de micro-organismos, entre outros.
Além disso, é realizado o monitoramento manual em 55 pontos do Rio Doce, desde os diques das barragens em Mariana, em Minas Gerais, até a foz do Rio Doce, em Linhares, no Norte do Espírito Santo. Dos 22 pontos automáticos, 21 também têm coleta manual de dados. Há ainda 36 pontos no litoral em áreas estuarinas e do litoral Sul do Espírito Santo até o Sul da Bahia. A amostragem manual prevê monitoramento mensal da água e de sedimentos, além de indicadores biológicos.
Em julho deste ano, os órgãos ambientais que participaram do projeto realizaram uma inspeção na bacia do Rio Doce.
“É a primeira vez no país que uma bacia hidrográfica tem uma rede de monitoramento e alerta, com análises tão completas da qualidade da água”, ressalta a diretora da Agência Nacional de Águas (ANA), Gisela Forattini.
Já a presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Manhuaçu e membro do CBH-Rio Doce, Senisi de Almeida Rocha, acredita que as informações em tempo real darão referências mais precisas e imediatas.
Além da Fundação Renova, participam deste projeto a Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema), Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A Gazeta