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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Filipinas devolvem toneladas de lixo ao Canadá

MUNDO
Países do sudoeste da Ásia aceitaram receber lixo do Ocidente, mas agora reveem essa política.

Navio que levará lixo das Filipinas para o Canadá chega a porto perto da capital de Manila — Foto: Noel Celis/AFP

O governo das Filipinas enviou de volta ao Canadá toneladas de lixo que recebeu há vários anos e que foram objeto de disputa bilateral.
Países do sudeste da Ásia têm afirmado que não pretendem servir como os depósitos de lixo do Ocidente.
Após uma longa campanha para que o Canadá aceitasse o lixo de volta, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, decidiu na semana passada ordenar o envio imediato da carga.
No total, 69 contêineres viajam a bordo do cargueiro que partiu de Subic Bay, porto do noroeste da capital Manila, rumo ao Canadá.
Malásia também devolveu lixo de países ricos
A Malásia anunciou há alguns dias que vai devolver 450 toneladas de resíduos plásticos a vários países, incluindo Austrália, Bangladesh, Canadá, China, Japão, Arábia Saudita e Estados Unidos.
Durante muito tempo, China aceitou o resíduos plásticos de todo o planeta, mas no ano passado interrompeu o processo, alegando preocupações ambientais.
Vários países do sudeste da Ásia ocuparam o espaço deixado pela China, mas agora voltam atrás na decisão.

FONTE: AFP

terça-feira, 9 de outubro de 2018

‘Perdas’ de água na agricultura chegam aos 35%

AGRONEGÓCIOS


Ligação entre barragens nos planos do Governo
As perdas reais de água nos sistemas de transporte e distribuição de água para rega podem chegar aos 35%. A pensar na resolução deste problema, e dada a existência de uma matriz comum de avaliação da eficiência do uso da água desenvolvida pelo LNEC, a FENAREG juntou-se a esta instituição e a outros investigadores para desenvolver uma matriz de aplicação aos usos agrícolas que permita avaliar de forma uniforme os sistemas das redes primária e secundária de distribuição de água para a agricultura.
“Esperamos que no futuro esta matriz possa ser aplicada a todos os Aproveitamentos Hidroagrícolas a nível nacional”, revelou José Núncio, presidente da FENAREG, resumindo o objetivo do projeto AGIR- Avaliação da Eficiência do Uso da Água e da Energia em Aproveitamentos Hidroagrícolas, apresentado publicamente no passado dia 3 de outubro.
O projeto AGIR visa apoiar a tomada de decisão planeada e sustentada das Associações de Regantes para melhorar a eficiência do uso da água e da energia e já são conhecidas as métricas do balanço hídrico e do balanço energético em três associações de regantes: ABORO – Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas; ARBVS – Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia e ABOVIGIA – Associação de Beneficiários da Obra da Vigia. Os resultados preliminares indicam que as perdas físicas ou reais de água (devidas a fugas e roturas nas condutas em pressão ou por repassos e descargas em canais e reservatórios) podem atingir os 35% do total das perdas nos sistemas de transporte e distribuição de água para rega: “Em geral as perdas de água nas redes de distribuição de água para agricultura estão muito relacionadas com a antiguidade de alguns sistemas. Há necessidade urgente de reabilitar as infraestruturas antigas e de melhorar a sua eficiência operacional, o que deve começar com uma melhor monitorização de caudais e dos níveis para otimização do controlo de toda a operação do sistema”, explica Dália Loureiro, técnica do LNEC.
“Na Vigia uma parte do perímetro tem equipamentos antigos, com imensas perdas de água. Fazemos algum registo de perdas, mas com esta ferramenta vamos tornar esse registo mais detalhado e abrangente. O projeto AGIR vai munir as Associações de Regantes de uma ferramenta muito importante”, afirma Manuel Matos, técnico da ABOVIGIA. Na barragem Odivelas, em 2017 foram registadas 20% de perdas de água devido a fugas e roturas em condutas. “Vamos agora avaliar de forma mais rigorosa a sua origem e adotar medidas de correção, com substituição de troços de condutas, que possam reduzir o volume de água perdida”, adiantou Carlos Chibeles, técnico da ABORO.
Recomendações de melhoria a caminho
Os agricultores regantes vão beneficiar do sistema de avaliação criado no âmbito do AGIR, estando prevista a criação de um Manual de Boas Práticas de uso eficiente da água e da energia ao nível da parcela regada, ou seja, da rede terciária. “Serão identificados fatores críticos de intervenção ao nível da parcela regada e feitas recomendações de melhoria dos sistemas de rega, seja para dimensionamento de sistemas novos ou intervenções em sistemas já instalados”, explica Gonçalo Rodrigues, coordenador executivo do Centro Operativo e Tecnológico do Regadio.
O Projeto AGIR vai fazer o balanço energético dos sistemas de distribuição de água para agricultura, olhando para o global da eficiência do sistema e não apenas para as perdas de energia ocorridas nos equipamentos de bombagem. Será ainda contabilizada a energia dissipada por perdas de água e por perdas de carga hidráulica na rede, entre outras componentes. “Embora existam em Portugal algumas estações elevatórias antigas com rendimentos muito baixos, o principal problema é a energia que estas infraestruturas gastam a mais na bombagem, porque existe um elevado volume de perdas de água no sistema. Medindo e identificando as perdas de água, podemos atuar para corrigir e com isso reduzir os gastos energéticos”, explica Dália Loureiro, técnica do LNEC.
“A nossa intenção é alargar este trabalho a outros perímetros hidroagrícolas, ajudando-os a ser mais eficientes no uso da água e da energia e com isso reduzir o peso do custo do serviço de distribuição de água aos agricultores”, resume Carina Arranja, secretária-geral da FENAREG.

VIDA RURAL

terça-feira, 17 de abril de 2018

Itaipu vai fazer inventário florestal dos três refúgios biológicos do lado brasileiro

MEIO AMBIENTE

Os pesquisadores da área de meio ambiente da Itaipu Binacional começaram a fazer na semana passada o inventário florestal do Refúgio Biológico Binacional Maracaju, localizado em Mundo Novo (MS) e Salto del Guairá (Paraguai). O objetivo é avaliar o reflorestamento feito na área e o estado da regeneração natural. Um estudo similar já vendo feito nos outros dois refúgios biológicos da margem brasileira de Itaipu: Santa Helena e Bela Vista (em Foz do Iguaçu). O Maracaju é o único refúgio binacional da empresa.
“Nós temos todos os dados do que foi plantado aqui, mas não temos o registro dos processos ecológicos, ou seja, como a área evoluiu”, explica a engenheira florestal Veridiana Araújo Alves da Costa Pereira, da Divisão de Áreas Protegidas da Itaipu. “Agora, estamos medindo a qualidade do trabalho de restauração, que considera a diversidade de espécies, o tamanho das árvores, se há formação de sub-bosque, entre outras informações”, explica. Este estudo vai mostrar, por exemplo, se é preciso fazer alguma intervenção, como a retirada de espécies exóticas ou o plantio de mais espécies nativas.
A saída de campo aconteceu na terça (10) e na quarta-feira (11). Como o trabalho é inédito, a primeira parte foi treinar a equipe da empresa terceirizada que vai ajudar nas medições. Eles foram orientados a demarcar as parcelas e as subparcelas. Uma parcela mede mil metros quadrados e é dividida em cinco retângulos de 200 m² (20 x 10 metros). O objetivo inicial é instalar 30 parcelas, totalizando uma área de 30 mil m² a ser estudada.


Com a área demarcada, começam as medições. São consideradas apenas as árvores acima de 15 cm de circunferência de tronco na “altura do peito”, ou seja, a 1,30 metro do solo. É medida com uma fita métrica a circunferência (para, posteriormente, calcular o diâmetro), estimada a altura e identificada a espécie. Com a altura e o diâmetro, os pesquisadores podem calcular o volume de madeira e gerar informações como, por exemplo, a quantidade de carbono sequestrada pela vegetação, um serviço ecossistêmico da floresta de grande importância para o combate às mudanças climáticas.
Já a identificação das espécies mostra a diversidade da floresta, tanto em relação às árvores plantadas no passado quanto à regeneração natural. “Encontramos espécies que não foram plantadas, mas trazidas por morcegos, aves e mamíferos”, conta Veriadiana, dando como exemplo o figo do mato (Guarea kunthjana), espécie disseminada por morcegos.
A experiência do técnico de campo de Itaipu Jorge Borges dos Santos ajuda a identificar as espécies. “Criado no mato”, ele aprendeu desde criança a reconhecer as características das plantas para nomeá-las. “Eu olho primeiro a casca e as folhas e, se for o caso, as flores e os frutos. Quando o dia está mais limpo, fica mais fácil identificar”, resume.
Em caso de dúvida, um ramo é coletado e levado para ser comparando com os exemplares do herbário de Itaipu. Também é Jorge que estima a altura das árvores, baseado em uma régua de 15 metros, colocada na vertical no centro da parcela, ao lado de uma árvore referência.
Finalmente, os pesquisadores separam uma fração de 40 m² da parcela e fazem uma medição das plantas com circunferência de caule menor que 15 cm. “Este grupo de plantas, entre árvores jovens e arbustos, dá uma leitura do futuro da área. São elas que, daqui a alguns anos, vão ocupar o lugar das árvores que morrerem e formar o dossel da floresta”, conta Veridiana.
Na medição da primeira subparcela de 200 m² foram encontradas 34 árvores, de 18 espécies. Oito delas estavam mortas. “Isso é natural e mostra que está acontecendo a sucessão natural. Algumas espécies pioneiras crescem rápido e ficam por alguns anos, aí dão espaço para outras árvores formarem a floresta”, explica. A peroba (Aspidosperma polyneuron), espécie ameaçada de extinção, é uma das que vão formar o futuro dossel da floresta. Só na primeira parcela, foram encontrados dois exemplares da árvore. 
Novas florestas
De acordo com Veridiana, a manutenção florestal é um dos passos mais importantes no processo de restauração ecológica. “Muitas pessoas valorizam apenas o plantio de árvores, mas este é o segundo passo do trabalho.” Segundo a engenheira florestal, o trabalho começa com a preparação da área, fazendo a retirada do capim, em geral uma espécie exótica que ocupa o solo e não dá chance para as espécies arbóreas se regenerarem naturalmente.
Aí, vem o plantio. “Damos muita importância nesta etapa à escolha das espécies, nativas da região, aplicando um percentual de mudas de crescimento rápido para vencer a competição com gramíneas exóticas, e também espécies que se dispersam por animais.” Finalmente, na manutenção florestal, é preciso roçar, fazer a capina, coroar as mudas e outros serviços. “Por dois anos, é necessário ter um trabalho muito forte de manutenção para eliminar a competição. Depois disso, a floresta segue seu curso sozinha.”
Quem conhece bastante o assunto é o técnico José Alexandre Araújo, do escritório da Itaipu em Guaíra e responsável brasileiro do Refúgio Maracaju. Ele chegou à empresa em 1996, na época em que estava sendo plantadas as mudas nos 1.356 hectares, dividido em 35 talhões (áreas), do refúgio binacional.
“O maior problema da época eram as queimadas, porque esta área não tinha proteção, era um pasto para gado”, recorda-se. “Então, nós começamos a fazer a perimetral; foram plantadas cinco carreiras de árvores no entorno do refúgio para protegê-lo.” O próximo passo foi fazer os aceiros, espaços abertos na vegetação para evitar a propagação de incêndios e que também servia de estradas para o deslocamento dos técnicos.
Atualmente, o maior trabalho de restauração no Refúgio Maracaju é o de manutenção florestal, mas ainda falta uma pequena parte, de quatro hectares, para ser plantada, afirma Jorge Alexandre. A previsão é que o plantio das últimas mudas aconteça até o final do ano, a tempo de o técnico participar antes da aposentadoria. “Quero ver o Maracaju concluído.”

COM INFORMAÇÕES DE ITAIPU.GOV.BR

FONTE: IMPRENSA ITAIPU

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

DF

Caesb economiza mais de R$ 216 mi em licitações no período de três anos 

Valor significa mais de três vezes as captações do Bananal e Paranoá
Resultado de imagem para Valor significa mais de três vezes as captações do Bananal e Paranoá
Arthur Menescal/Esp. CB/D.A Press
 Em três anos (2015, 2016 e 2017), a Caesb registrou uma economia em licitações da ordem de 19,9%, correspondendo a cerca de R$ 216,5 milhões, incluindo todas as modalidades de licitações para obras, equipamentos, produtos e outros tipos de contratações nesse período. O destaque ficou para a modalidade Pregão, que propiciou a Empresa uma economia de R$ 168,6 milhões, um percentual de 78% do total economizado. Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, "essa conquista deve ser atribuída principalmente aos empregados da Caesb, pela seriedade e dedicação ao trabalho, e ao governo de Brasília, por implantar uma política de correção e transparência em todas as atividades das empresas e dos órgãos públicos".


Para se ter uma ideia da grandeza dessa economia, segundo Maurício Luduvice, o valor corresponde a quase 80% dos recursos que serão investidos pela Caesb para a construção de Corumbá IV (parte do Distrito Federa), prevista em R$ 275 milhões. Em outra comparação, é mais do que três vezes o valor gasto pela Companhia para construir as captações do Bananal e do Lago Paranoá, que somaram, juntas, cerca de R$ 62 milhões.

Maurício Luduvice também atribui essa redução nos valores contratados ao fato de a Caesb, nos últimos anos, ter passado a fazer pagamentos aos fornecedores em dia. "Isso trouxe de volta empresas que tinham se afastado das concorrências lançadas pela Companhia, e deu aos empresários uma margem maior para concessão de deságios nas disputas por obras ou venda de equipamentos", acrescentou o presidente da Caesb.

Todas as licitações e contratações são fiscalizadas e analisadas pelos órgãos de controle. Nos anos de 2015 e 2016, a Caesb tinha um valor estimado para as licitações de R$ 677.952.123 milhões. Mas, o valor contratado foi de R$ 564.220.186 milhões, gerando uma economia para a Empresa de R$ 113.731.937, o que corresponde a 16,78%. Já em 2017, cujos dados foram apurados até novembro, o valor estimado para as licitações era de R$ 410.214.846,63. Mas o valor contratado foi de R$ 307.443.342,56, gerando uma economia de 102.771.504,07, que corresponde a 25,05%, ou seja, uma economia de um quarto do valor inicialmente previsto.

FONTE:Assessoria de Comunicação - CAESB"

terça-feira, 26 de setembro de 2017

DF



Reservatórios de água do DF atingem mínimo histórico nesta terça, diz Caesb


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Reservatórios de água do DF nunca estiveram tão vazios

Os reservatórios de água que abastecem imóveis comerciais, residenciais e industriais do Distrito Federal atingiram o nível mais baixo da história nesta terça-feira (26). No fim da manhã, a barragem do Descoberto operava com apenas 18,5% do volume máximo, e a de Santa Maria, com 30,1%.
À TV Globo, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) confirmou que os valores representam as mínimas históricas dos dois reservatórios. Ainda assim, os números estão acima dos valores previstos para este mês – de 14% e 26%, respectivamente.
Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), os níveis preocupam porque podem exigir um racionamento ainda mais severo. Se o reservatório do Descoberto atingir 9%, por exemplo, o rodízio de água nas regiões abastecidas por ele pode ser ampliado para dois dias na semana.
A situação também é crítica em áreas abastecidas por córregos independentes e poços artesianos – como Sobradinho, Planaltina e São Sebastião. Nessas áreas, muitos dos veios de água já secaram. No dia 1º de setembro, a Caesb anunciou a inclusão de regiões que captam água de poços no regime de racionamento – 150 mil pessoas foram atingidas por essa extensão.

À espera da chuva

Na última sexta (22), a população do DF foi surpreendida positivamente por chuvas isoladas e rápidas em algumas regiões da capital – dando fim a uma estiagem de 123 dias. Apesar disso, o fenômeno não se estendeu e, segundo o Inmet, chuvas em grande volume só devem acontecer no próximo mês.
Segundo o meteorologista do Inmet Manoel Rangel, as nuvens devem reaparecer no céu de Brasília a partir de quinta (28), e os temporais, na primeira semana de outubro. Elas são importantes para a agricultura, para a indústria e também para o abastecimento doméstico.
Estudantes da UnB tiraram os guarda-chuvas do armário após chuva passageira (Foto: Bianca Marinho/G1)Estudantes da UnB tiraram os guarda-chuvas do armário após chuva passageira (Foto: Bianca Marinho/G1)Estudantes da UnB tiraram os guarda-chuvas do armário após chuva passageira (Foto: Bianca Marinho/G1)


G1 DF

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

MEIO AMBIENTE

A matemática a serviço do meio 

ambiente

 



O programa Ambiente É o Meio desta semana entrevistou o professor Francisco Louzada Neto do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), Campus da USP em São Carlos.
No programa, o professor fala sobre o projeto criado através do Centro de Ciências de Matemática e Estatística Aplicada a Indústrias (CeMAI) de um sistema de gestão de resíduos sólidos para a Cooperativa Socioambiental Reenvolta de São Carlos.
Ele conta que o trabalho multidisciplinar foi desenvolvido inicialmente por uma percepção teórica e transitou para a prática. Dessa forma, oferece soluções para a comunidade, indústria e setor governamental.
Os cooperados apresentaram problemas na gestão e no gerenciamento dos resíduos sólidos, por isso foi criado o Sistema de Gestão de Gerenciamento Sólidos. “É simples, de fácil acesso para ser usado no gerenciamento em uma determinada comunidade”, afirma. O professor ainda revela que o maior problema é a conscientização para a problemática que envolve o descarte de resíduos sólidos.
A ferramenta exige conexão com a internet, armazena e coleta dados na nuvem, realiza a análise estatística e gera relatórios dinâmicos em tempo real. Por exemplo, a cada despejo de resíduos o funcionário ou usuário registra a data, quantidade, tipo e destino; assim ele recebe tabelas e gráficos de fácil entendimento, que também vão auxiliar no gerenciamento.

Jornal da USP

sábado, 5 de agosto de 2017

MEIO AMBIENTE

Falta de dinheiro agravou desmate, afirma Sarney Filho
Mata derrubada para formação de pasto em Novo Progresso (PA)
Mata derrubada para formação de pasto em Novo Progresso (PA)  FOTO:Divulgação/Ibama

Em aviso enviado ao Ministério do Planejamento no último dia 31, ao qual a Folha teve acesso, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV-MA), reconhece que a falta de dinheiro para ações da fiscalização ambiental federal agravou o desmate na Amazônia no período 2015-2016.O ministro admitiu que o desmatamento teve "um aumento significativo" no biênio e solicitou mais recursos para 2018. No ofício direcionado ao ministro Dyogo Oliveira, Sarney Filho pediu um aumento de R$ 104 milhões na previsão orçamentária de 2018 do Ibama, tendo em vista a "limitação nas atividades", notadamente no combate ao desmatamento.O valor solicitado representa 39% do total previsto para o Ibama em 2018 (R$ 266 milhões).

"No período de 2015 e 2016, o desmatamento no Brasil apresentou aumento significativo, agravado principalmente pela impossibilidade de envio de equipes de fiscalização às áreas afetadas, visando à contenção dos ilícitos ambientais. É importante destacar que a estratégia de fiscalização do desmatamento da Amazônia depende significativamente da presença física dos fiscais", diz o ofício.Para as ações de fiscalização contra o desmatamento, o ministro pediu mais R$ 64,2 milhões. Isso representa quase o dobro do que está previsto na proposta para 2018 (R$ 66,8 milhões).Segundo o aviso de Sarney Filho, as reduções orçamentárias e de poder de ação das equipes de fiscalização tiveram impacto sobre os compromissos internacionais de redução do desmatamento e do controle das emissões de gases do efeito estufa.A falta de dinheiro, segundo o ministro, também atingiu os 24 Cetas (Centros de Triagem de Animais Silvestres) do Ibama, que atendem cerca de 50 mil animais por ano. Para esses centros, foram pedidos mais R$ 6 milhões –estão previstos R$ 4,3 milhões.Sarney Filho também advertiu o colega do Planejamento que "é muito temeroso" manter o atual contingente do programa de prevenção e combate a incêndios.Em nota, o Ministério do Planejamento informou que o pedido de Sarney Filho" ainda está em análise" e que existem demandas semelhantes de outras pastas que estão sendo "analisadas tendo em vista a atual restrição orçamentária e diante das obrigações existentes por conta do novo regime fiscal".À Folha, o Ministério do Meio Ambiente afirmou que "observando os dados relativos à execução orçamentária do Ibama e do ICMBio de 2012 a 2016 e ao desmatamento no mesmo período, constata-se uma relação inversa. Quanto maior foi a execução, menor foi o desmatamento". 

FOLHA DE S. PAULO


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

MODA E BELEZA

Curso online ensina a fazer maquiagem com ingredientes naturais
Créditos: Reprodução: eduK / YouTube
Aprenda a fazer maquiagem com matéria-prima natural

Há cada vez uma preocupação maior de unir maquiagem à natureza: não só no sentido de buscar ingredientes que não façam mal à nossa pele, mas também no de fazer produtos que não agridam o meio ambiente.Um curso online gratuito na plataforma EduK ensina como criar seus próprios produtos de beleza usando matérias-primas naturais, de fácil acesso e baixo custo. A aula é com a expert Eloísa Toguchi, que tem mais de 10 anos de experiência na área e já trabalhou na Dior. Ela vai mostrar como fazer itens como batom, blush e delineador.

A aula será transmitida ao vivo no dia 9 de agosto, das 14h às 17h. Para participar, é necessário se inscrever neste link, garantindo a sua vaga. É preciso fazer um cadastro no EduK, que permite experimentar a plataforma por 7 dias grátis (veja mais informações aqui).

Catacra Livre







BRASIL

Ceará institui pacto por políticas de sustentabilidade
A garantia da sustentabilidade dos recursos hídricos e a recuperação da Caatinga são pontos de base do projeto ( Foto: Cid Barbosa )


Instituições de ensino, entidades de defesa do meio ambiente e membros do governo do Estado estiveram reunidos, na manhã de ontem, no Palácio da Abolição para assinar o Pacto Ceará Sustentável. A garantia da sustentabilidade dos recursos hídricos e a recuperação da Caatinga são pontos de base do projeto. Com o mesmo propósito do programa Ceará Pacífico, órgãos estaduais, municipais e federais, além de instituições da sociedade civil, vão construir políticas voltadas para o meio ambiente.Por meio do Pacto, um comitê irá trabalhar na elaboração de iniciativas de gestão ambiental, focadas na convivência com o semiárido, saneamento básico e as energias renováveis.Será ainda apresentado em até 60 dias, pela Secretaria Executiva do Ceará Sustentável, a proposta de Regimento Interno do Comitê Gestor e os Grupos Técnicos Setoriais (GTs), para iniciar operação do Pacto, já regulamentada, no prazo de até 120 dias. Os GTs serão divididos em recursos hídricos, meio ambiente, energias renováveis, saneamento básico e convivência com o semiárido.Conforme o Decreto de Lei nº32.285 de 17 de julho estão no campo de competência do comitê a garantia da sustentabilidade dos recursos hídricos, a conservação e recuperação da Caatinga e demais biomas e ecossistemas terrestres e aquáticos, o enfrentamento e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas de modo geral e do avanço da desertificação no Estado.Durante solenidade no Palácio da Abolição, o chefe do Executivo estadual destacou que o Pacto ressaltará questões fundamentais para a população do Estado, tornando amplo o debate para planejar e ampliar ações que garantam mais qualidade de vida para os cidadãos cearenses. Sobre o período das reuniões dos membros do comitê, o governador disse que serão definidas as diretrizes em breve, mas que seguirá o padrão visto em outros planos de trabalho do com encontros mensais."O Pacto funcionará no mesmo sistema no qual hoje funciona o Ceará Pacífico, coordenado pela vice-governadora, onde ela faz reuniões com as instituições e discute as ações, constrói políticas e traz para mesa do comitê geral. Acredito que trará muitas contribuições para o Estado do Ceará", avaliou o governador.Demandas Durante o lançamento do Ceará Sustentável, Camilo também reforçou que será lançado até o fim do mandato, em 2018, o Pacto por um Ceará Saudável. Haverá iniciativas e políticas públicas voltadas à saúde. Para que esta pactuação aconteça, o governador adiantou que deverá formar um novo comitê, desta vez, coordenado por membros de instituições públicas e privadas, fora do poder estadual.O coordenador do Ceará Sustentável, o superintendente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana, afirmou que a criação do comitê abre um novo olhar sobre as políticas."Se inaugura neste governo um momento de relação de permanente diálogo entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público e a Sociedade Civil. Está sendo assumida uma postura conciliatória e agregadora capaz de ampliar as nossas energias e fortalecer a nossa crença num Ceará mais justo, mais sustentável e mais resiliente", disse o coordenador do programa.A Coordenadora estadual da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), Cristina Nascimento enfatizou que a iniciativa vai aproximar todos os setores para discutir sustentabilidade."Para nós da sociedade civil, esse é um momento muito importante. Esse espaço servirá para buscar a construção de convergências sem perder a clareza e a consciência das pautas. Os movimentos sociais irão contribuir muito com cada processo, tudo com diálogo pelas melhores ações. O sustentável e a justiça ambiental tem de ser voltada às necessidades da população. O povo estará na centralidade desse debate", pontua Cristina.O que eles pensam Como você avalia a criação desse Pacto?"Tudo que for para beneficiar as cidades e os cidadãos no âmbito de meio ambiente é válido. A gente fala meio ambiente, mas é preciso pontuar água, terra e mar. Tudo o que for melhorar e conscientizar as pessoas sobre a preservação e a redução dos impactos dos resíduos sólidos precisa de espaço para diálogo"Mailde Carlos do RêgoComitê de Bacias da RMF"Quero assegurar que as diretrizes do Pacto são muito caras à academia. São áreas nas quais a UFC e nossos pesquisadores têm excelência. Agradecemos a oportunidade que o governo dá às universidades para colaborar. Estamos todos alinhados com o projeto de desenvolvimento do Estado".

Diário do Nordeste

MEIO AMBIENTE

Vice-governadora participa de reunião sobre desertificação

Encontro foi promovido pelo Ministério do Meio Ambiente


Benonias Cardoso
O encontro tem o objetivo de identificar estratégias de ações para a desertificação no Nordeste do Brasil (Benonias Cardoso)

Organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a reunião de Implementação de Políticas Públicas de Combate à Desertificação no Brasil reuniu nesta quinta - feira autoridades nacionais e representantes de órgãos que atuam no combate à desertificação. A abertura do evento que conta com o apoio do Governo do Estado e do Tribunal de Justiça do Piauí  (TJ) aconteceu no auditório da Instituição.
Presente no evento, a vice-governadora, Margarete Coelho pontuou que a desertificação nos municípios piauienses é danosa para a agricultura e para os rios.
“Nós aprendemos que a desertificação está somente no município de Gilbués, mas está em 15 municípios do Sul do Estado do Piauí. É um processo extremamente danoso por ser uma área agricultável, de fertilidade, um solo que pode apresentar uma produtividade muito grande e também dedicada a agricultura familiar. Além de perdermos para a desertificação terras agricultáveis, ainda temos o assoreamento do Rio Parnaíba e dos afluentes dele naquela região”.
O encontro realizado pelo Ministério do Meio Ambiente traz para o Piauí o debate sobre as políticas públicas direcionadas às áreas degradadas pelo processo de desertificação. Diante dessa importante ação, o secretário de estado do Meio Ambiente, Ziza Carvalho analisa. “É uma reunião importante, dirigida a todos os secretários de Meio Ambiente do Nordeste e os prefeitos municipais. O Piauí tendo a cidade de Gilbués com a maior área de desertificação do país é palco importante para esse tipo de debate. A secretaria de Meio Ambiente inclusive tem um núcleo de combate a desertificação, uma unidade da Semar instalada no município de Gilbués com diversos trabalhos e intervenções importantes para a recuperação de áreas degradadas ocorridas no local”.
O diretor de Desenvolvimento Rural Sustentável e Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente,
Valdemar Rodrigues um dos idealizado rés do evento e estudioso revela que há anos o Nordeste brasileiro tem trabalhado a seca com medidas emergenciais e ações isoladas e o evento é uma ação importante para a implementação de Políticas Públicas. “O que nós estamos querendo fazer é implementar uma política pública que seja estável, que  tenha consistência e que parta dos municípios, por isso que temos representantes de mais de 100 municípios. Então, essa é a função maior, estabelecer essa política com os órgãos públicos”.
Representantes de Conselhos de Tribunais de Contas, Dnocs, Codevasf estão presentes para debaterem a recuperação de áreas degradadas e de combate a seca no nordeste. Durante o evento será apresentado ações sociais ambientais e produtivas a serem inseridas no planejamento dos municípios para a recuperação e conservação do solo, água e a biodiversidade com a participação das comunidades locais.
GOVERNO DO PIAUÍ