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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

DF

Polícia prende médico que recebia comissão para negociar drogas entre traficantes

 

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O delegado Leonardo de Castro da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do DF (Foto: Elielton Lopes/G1)

 

 

Um médico foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na tarde da última terça-feira (15) suspeito de associação com tráfico de drogas. O cumprimento do mandado de prisão preventiva foi no consultório dele, que fica em um shopping do Octogonal. De acordo com a Polícia Civil, ele recebia comissões por intermediar a venda de drogas entre traficantes do DF e de Goiânia, em Goiás.
O médico atuava como endocrinologista, mas, de acordo com o delegado da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) Leonardo de Castro, não tinha especialização na área. Ele também é formado em farmácia e mantinha consultórios em Brasília e na capital goiana. Há suspeita de que ele intermediava o tráfico há pelo menos cinco meses.
“Depois que o mandato de prisão foi expedido, ele sumiu. Não atendia mais no consultório de Brasília. Finalmente conseguimos marcar a consulta e efetuar a prisão”.
O médico levava uma vida confortável em Brasília. Morava em Águas Claras, andava em diferentes carros de luxo e ostentava “mulheres e baladas” nas redes sociais, de acordo com a polícia. O médico não envolvia os pacientes nos atos ilícitos. Se condenado, pode ficar de três a dez anos preso por associação ao tráfico.
A polícia prendeu o suspeito após marcar uma consulta na clínica dele, na Asa Norte. Ele ficou nervoso durante a abordagem e negou os crimes. Os agentes marcaram uma consulta, que custou R$ 600, e se passaram por clientes. O mandado de prisão contra ele havia sido expedido em julho.
Durante a investigação, a polícia descobriu que, em uma das transações, ele recebeu comissão de R$ 3 mil por “negociar” 1 kg de cocaína. À polícia, ele disse que era “apenas usuário de drogas” e que o envolvimento com os traficantes era apenas de amizade.
A polícia chegou ao médico após deflagrar a “Operação Finish”, que apreendeu 75 kg de maconha em maio deste ano. Três traficantes do DF e dois do GO foram presos na operação. O médico tinha associação com dois deles. A investigação contra o médico durou cerca de três meses. 

Segundo a polícia, as drogas – maconha e cocaína –, que vinham de Goiânia, era comercializada principalmente na Asa Norte. O médico, em geral, não fazia o transporte da droga. Havia uma pessoa que trazia as “encomendas”. De acordo com as investigações, ele só fez a entrega de drogas uma vez, depois que chegou de Goiânia, até a casa do traficante. 

G1 DF

terça-feira, 15 de agosto de 2017

BRASIL



Abdelmassih tem alta de hospital em SP e volta para prisão domiciliar


O ex-médico Roger Abdelmassih no hospital Albert Einstein (Foto: Arquivo pessoal/Antonio Celso Fraga)
O ex-médico Roger Abdelmassih, de 73 anos, teve alta do Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona Sul de São Paulo, às 12h18 desta terça-feira (15), informou o hospital. Ele estava internado desde o dia 7 de agosto. O médico seguirá para prisão domiciliar, conforme decisão da Justiça que aceitou o recurso da defesa do médico.
Abdelmassih é condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de suas pacientes. Ele cumpre prisão domicilar em um apartamento em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade, desde o começo de julho. A transferência para o hospital havia sido autorizada pela juíza Wania Regina Gonçalves da Cunha, da Vara de Execuções Cirminais de Taubaté, no Vale do Paraíba.
Quando deu entrada no hospital, o advogado do ex-médico, Antonio Celso Fraga, disse que exames constataram uma superbactéria no organismo de seu cliente. "Avisamos [a Justiça] que ele fez os exames laboratoriais na última semana. Ficou constatada uma superbactéria que só admite tratamento com antibiótico e não pode ser feito em casa, e os médicos recomendaram a internação", afirmou o advogado.

No domingo (13), Justiça de São Paulo aceitou o pedido de habeas corpus da defesa de Roger Abdelmassih contra a decisão da Justiça de tirar do ex-médico o direito à prisão domiciliar assim que ele saísse do hospital.
O documento assinado pelo desembargador Ronaldo Sério Moreira da Silva determina "o restabelecimento da prisão domiciliar do paciente Roger Abdelmassih, mediante o compromisso de cumprir rigorosamente" as condições estabelecidas de não sair de sua casa - exceto para tratamento médico e hospitalar - e não sair da cidade e país.
A determinação deste domingo indica ainda que a decisão que suspendeu a prisão domiciliar aconteceu "em virtude da ineficiência do Estado de São Paulo em promover mecanismos de monitoramento por tornozeleira eletrônica" e que poderá "resultar em óbito". Neste mês, o governo de São Paulo rescindiu o contrato com a empresa responsável pelo monitoramento de até 7 mil presos por meio das tornozeleira eletrônica.

G1 SP