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terça-feira, 8 de agosto de 2017

MUNDO

Prefeito de Nova York quer 

aumentar impostos dos mais ricos 

para melhorar metrô

REUTERS/Brendan Mcdermid/File Photo
© Fournis par France Médias Monde REUTERS/Brendan Mcdermid/File Photo


O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou nesta segunda-feira (7) um plano para aumentar em 1% os impostos dos moradores mais ricos.

Com queixas constantes dos nova-iorquinos pelos atrasos crônicos, superlotação, descarrilamentos e sujeira extrema no metrô, De Blasio revelou o plano de reformas que conta com a alta dos impostos municipais para quem ganha mais de US$ 500 mil anuais. Cerca de 32 mil moradores de Nova York, ou 0,8% da população, seriam afetados pela medida.

O dinheiro arrecadado – entre US$ 700 e US$ 820 milhões anuais – financiaria reformas principalmente as reformas. Mas o projeto também prevê, graças aos recursos gerados pela alta dos impostos para os mais ricos, reduzir pela metade o preço da passagem do metrô e dos ônibus para 800 mil nova-iorquinos de baixa renda.

Para ser aprovado, o plano precisa ser autorizado pelos legisladores estaduais, o que pode ser difícil, já que De Blasio é democrata e a Câmara local é controlada pelos republicanos. "O status quo não está funcionando atualmente. Nós também sabemos que não é justo. Está na hora de fazer algo que realmente fuja dos padrões. Está na hora de subir os impostos" em 1% para os mais ricos, disse De Blasio no anúncio de sua proposta em coletiva no centro do Brooklyn. “Está na hora de um pouco de justiça básica", afirmou.

O dinheiro arrecadado também serviria como garantia de empréstimos de até US$ 8 bilhões para "melhorias em capital", como modernização da sinalização, novos veículos e manutenção das vias férreas.

O prefeito e o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, também democrata, culpam um ao outro pelo abandono do sistema de transporte público e brigam para decidir quem deve pagar as contas das reformas. Ainda que o metrô seja administrado pelo governo estadual, que controla a autoridade de transportes MTA, Cuomo afirma que a Prefeitura da cidade, a mais populosa dos Estados Unidos, com 8,5 milhões de habitantes, é a proprietária do sistema de metrô, alugado da MTA, e por isso deve contribuir mais no financiamento.

Um plano de reformas do sistema de transporte público anunciado em julho pela MTA prevê um investimento de US$ 840 milhões em sua primeira fase se estabilização, e US$ 8 bilhões numa segunda fase de modernização, que incluiria novos trens e sinalização.

RFI (Com informações da AFP)

ECONOMIA

Governo avalia pacote de aumento de impostos

As medidas têm potencial para reforçar o caixa público em, pelo menos, R$ 35,5 bilhões Marcos Santos | USP Imagens | Fotos Públicas

Para fechar o Orçamento de 2018, a equipe econômica trabalha com um pacote de aumento de impostos que deve atingir principalmente os contribuintes com renda mais alta. Se adotadas em conjunto, as medidas têm potencial para reforçar o caixa em, pelo menos, R$ 35,5 bilhões.
Entre as propostas em estudo está a criação de uma alíquota de 30% ou 35% de Imposto de Renda para quem ganha mais de R$ 20 mil mensais, o que poderia garantir até R$ 4 bilhões a mais para os cofres públicos. Já a tributação de lucros e dividendos poderia render ao menos R$ 15 bilhões em 2018.
Com o fim da isenção do Imposto de Renda sobre as LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário), conforme informou o Estadão/Broadcast na semana passada, serão injetados outros R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões na arrecadação. Uma revisão da tributação dos fundos de investimento imobiliário, que hoje são isentos da cobrança do Imposto de Renda sobre o ganho de capital, também está em análise. Além disso, investidores estrangeiros, que têm isenção para investir no mercado financeiro, podem perder essa vantagem.
O Ministério da Fazenda prepara um cardápio de propostas para apresentar ao presidente Michel Temer, que vai analisar a viabilidade política de encaminhá-las ao Congresso. Não significa que todas serão adotadas.
No caso da tributação sobre distribuição de dividendos, há resistências, dentro e fora do governo, especialmente de grupos empresariais. Mas a medida tem o apoio da Receita. Para entrar em vigor, é necessário aprovar um projeto de lei ordinária.
Algumas das propostas já foram levadas ao presidente durante a discussão que norteou a decisão do bloqueio adicional de R$ 5,9 bilhões no Orçamento deste ano junto com a alta de PIS/Cofins que incidem sobre combustíveis, mas ficaram para ser inseridas na discussão do Orçamento de 2018.
O consenso na equipe econômica é de que, sem novos aumentos de tributos, as contas não fecham no ano que vem. Depois da elevação de PIS/Cofins, os técnicos avaliam propostas que elevam a tributação para o chamado "andar de cima" como forma de obter apoio popular. As medidas precisam ser aprovadas este ano pelo Congresso para entrar em vigor em 2018 porque o governo não tem mais espaço para elevar tributos por meio de decreto, ou seja, sem a necessidade de aprovação pelos parlamentares.

Integrantes da área econômica também querem apresentar nova proposta para tributação de heranças e doações. Uma proposta desse tipo foi apresentada pela ex-presidente Dilma Rousseff, mas não vingou. Também está em discussão o congelamento ou correção menor da tabela para 2018 (hoje, escapa do Imposto de Renda quem ganha salário de até R$ 1.903). Embora difícil de ser aprovada politicamente, essa medida poderia diminuir em R$ 2,5 bilhões a perda de arrecadação no ano que vem.

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



terça-feira, 25 de julho de 2017

DF

Justiça Federal em Brasília 

suspende aumento de impostos 

sobre combustíveis



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“É óbvio que o Estado precisa de receitas para desenvolver as atividades relacionadas o bem comum da coletividade. Porém, para desempenhar tal atividade, o Estado deve respeitar e ficar atento aos preceitos relacionados aos direitos fundamentais inseridos no texto constitucional”, escreveu o juiz. Foto: Reprodução


A Justiça Federal no Distrito Federal suspendeu o reajuste das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol, anunciado pelo governo na última quinta-feira (20).
O juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal de Brasília, entendeu que o reajuste é inconstitucional, por ter sido feito por de decreto, e não por projeto de lei. Para Borelli, o contribuinte “não pode ser surpreendido pela cobrança não instituída e/ou majorada por lei”, sob pena de ser lesado em seus direitos fundamentais.
“É óbvio que o Estado precisa de receitas para desenvolver as atividades relacionadas o bem comum da coletividade. Porém, para desempenhar tal atividade, o Estado deve respeitar e ficar atento aos preceitos relacionados aos direitos fundamentais inseridos no texto constitucional”, escreveu o juiz.
Na decisão datada desta terça-feira (25), Borelli diz que, conforme a Constituição, ainda que a aprovado em lei, o aumento nos encargos só poderia passar a vigorar após 90 dias, e não de imediato, como determinado pelo decreto publicado pelo governo federal.
No decreto, o governo retirou reduções que haviam sido implementadas sobre as alíquotas de PIS/Confins anteriores, resultando, na prática, em um aumento de impostos, o que, segundo o juiz federal, seria ilegal.
A previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, de modo a conseguir cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 139 bilhões para este ano.



quinta-feira, 20 de julho de 2017

DF

Migração para atendimento virtual facilita vida de contribuintes do DF

Secretaria de Fazenda investe em tecnologia para agilizar respostas das demandas e evitar que cidadãos percam tempo em filas

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Balanco do serviço digital da Secretaria de Fazenda Foto: Reprodução

terça-feira, 18 de julho de 2017

ECONOMIA DF

Empresas têm até 28 de julho para quitar impostos recolhidos indevidamente
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Mais de 8 mil estabelecimentos declararam ICMS e ISS, mas não efetuaram o pagamento. Quem não acertar a situação fiscal no prazo ficará sujeito a sanções, como multa de 10% Foto: Reprodução 


Empresas do Distrito Federal que não recolheram tributos da forma correta de janeiro a março de 2017 têm até 28 de julho para se ajustar e evitar serem inscritas na dívida ativa.
"Independentemente da situação, o importante é que todas façam os pagamentos até a data estabelecida e evitem sanções"José Ribeiro da Silva Neto, coordenador de Cobrança Tributária, da Secretaria de Fazenda
De acordo com a Secretaria de Fazenda, 8.516 pessoas jurídicas declararam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS)e o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), mas de maneira errada.
Entre as falhas mais comuns estão o recolhimento em datas diferentes ou a indicação de códigos de outras contribuições tributárias. Por isso, quem tem negócio na capital do País deve ficar mais atento na hora de fazer o recolhimento.

Os impostos deveriam ter sido pagos até o dia 20 do mês seguinte ao em que as operações foram executadas, e os serviços, prestados.
“São pessoas jurídicas que declararam os tributos espontaneamente, mas não efetuaram o pagamento. Independentemente da situação, o importante é que todas façam os pagamentos até a data estabelecida e evitem sanções”, alerta o coordenador de Cobrança Tributária, da secretaria, José Ribeiro da Silva Neto.
O montante devido ao governo de Brasília soma R$ 67,8 milhões, dinheiro que poderá ser usado em investimentos na cidade, no pagamento de salários e em outros compromissos do Executivo.

Inadimplentes ficam sujeitos a protesto e a não participar de licitações

Uma série de penalidades é prevista para empresas que não acertarem a situação fiscal.
Além de poder ser incluídas na dívida ativa, elas correm risco de sofrer protesto em cartório e ser proibidas de participar de licitações públicas.
R$ 67,8 milhõesDébitos de ICMS e ISS registrados de empresas que fizeram o recolhimento desses impostos de forma errada
O débito ainda terá um acréscimo de 10%, a título de multa. Aqueles que gozam de regimes tributários especiais, como os inscritos no Simples Nacional, perderão o benefício.
Os inadimplentes podem retirar os boletos no site da Secretaria Fazenda. Segundo a pasta, comunicados de cobrança foram enviados a todos os inadimplentes por meio do correio eletrônico do portal Agênci@net.
O contribuinte deve clicar no ícone Serviços e inserir o número do certificado digital. Lá, poderá consultar o valor do débito e imprimir o boleto.

Quem desejar dividir os valores deve procurar uma das agências da Receita. Nos parcelamentos são cobrados juros de 1% ao mês.

Fonte: Agência Brasil