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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

TikTok consegue prorrogação e continua operando nos EUA temporariamente

 APLICATIVO

 (Foto: NICOLAS ASFOURI / AFP)
Foto: NICOLAS ASFOURI / AFP


O TikTok conseguiu uma prorrogação de último minuto no domingo, quando um juiz federal dos Estados Unidos suspendeu o veto imposto pelo governo de Donald Trump aos downloads do popular aplicativo de vídeos, poucas horas antes da entrada em vigor da medida. 
O juiz distrital Carl Nichols emitiu uma ordem judicial temporária para suspender o veto ao pedido do TikTok, que a Casa Branca considera uma ameaça para a segurança nacional, alegando que sua matriz chinesa espiona os usuários a favor do governo de Pequim. 

A opinião do juiz não foi divulgada, então não foi possível saber o que motivou a decisão. 

O governo Trump queria proibir novos downloads do aplicativo a partir de meia-noite (1h00 de Brasília, segunda-feira) e que os atuais usuários americanos tivessem acesso ao app apenas até 12 de novembro.

O juiz rejeitou o pedido do TikTok de suspender a proibição de 12 de novembro.

A decisão representa uma vitória temporária para o TikTok, que te, 100 milhões de usuários nos Estados Unidos. Mas o tribunal ainda precisa considerar os argumentos legais sobre se a rede social deve permanecer disponível para os americanos.

A plataforma alegou que um bloqueio dos downloads, inclusive temporário, provocaria um dano irreparável ao impedir seu crescimento e prejudicar sua reputação comercial.

Em uma audiência por telefone, algo incomum, o juiz Nichols ouviu no domingo os advogados do TikTok, que pertence à empresa chinesa ByteDance, que argumentaram sobre a liberdade de expressão e a segurança nacional. 

Para o advogado John Hall, uma proibição seria "punitiva" e fecharia um fórum público utilizado por dezenas de milhões de americanos.

Em um documento apresentado antes da audiência, os advogados do TikTok consideraram que a proibição era "arbitrária e um capricho", que "abalaria a segurança dos dados" ao bloquear as atualizações e correções do aplicativo utilizado por quase 100 milhões de americanos.

A empresa também alegou que a proibição era desnecessária porque negociações estavam em curso para reestruturar a propriedade do TikTok com o objetivo de abordar as questões de segurança nacional citadas pelo governo.

Os advogados do governo argumentaram que o presidente tem o direito de adotar medidas de segurança nacional e que a proibição era necessária devido aos vínculos do TikTok com o governo chinês por meio da ByteDance.

Um relatório do governo classifica a ByteDance como "porta-voz" do Partido Comunista Chinês, alegando que a empresa está "comprometida a promover a agenda e as mensagens" do partido.

"O presidente determinou que a capacidade (da China) de controlar estes dados representa uma ameaça inaceitável para a segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos", afirmou o governo.

Um porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, pediu nesta segunda-feira a Washington que proporcione um ambiente empresarial "justo e não discriminatório" nos Estados Unidos e criticou "a intimidação" contra suas empresas.

O TikTok se tornou o novo símbolo da batalha entre Estados Unidos e China pelo domínio o setor de tecnologia de ponta.

FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Trump quer saber quem o acusou e cita consequência a suposta espionagem

MUNDO

No Twitter, presidente americano declarou que também quer identidade de quem passou informações de "segunda e terceira mão" ao denunciante do caso Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala durante encontro com primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, às margens da Assembleia-Geral da ONU - 23/09/2019 (SAUL LOEB/AFP)


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na noite deste domingo, 29, que quer conhecer a identidade de seu denunciante no escândalo envolvendo a divulgação da transcrição de sua comprometedora conversa telefônica com o presidente da Ucrânia, que levou ao início de processo de impeachment contra ele. Trump sugeriu “grandes consequências” caso tenha sido alvo de espionagem e também afirmou que o presidente da Comissão de Inteligência da Câmara dos Deputados americana, o democrata Adam Schiff, deve ser interrogado por fraude e traição.
Em sua conta no Twitter, Trump também declarou que deseja saber a identidade de quem teria fornecido informações de “segunda e terceira mão”, que estariam incorretas, ao denunciante.
“Esses esquerdistas radicais estão causando grandes danos ao nosso país”, afirmou o republicano, na rede social. “Eles estão mentindo e trapaceando como nunca antes, a fim de desestabilizar os Estados Unidos a as eleições de 2020”, completou.
Donald Trump enfrenta o início de um processo de impeachment, baseado na denúncia de que o presidente americano teria pedido ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para investigar o ex-vice-presidente dos EUA Joe Biden e seu filho, em troca de 250 milhões de dólares em ajuda militar. Biden é pré-candidato democrata à Casa Branca, nas eleições de 2020.
Na quarta-feira 25, a Casa Branca liberou a transcrição da conversa telefônica de Trump com Zelensky para provar que o americano não tinha dito nada “inadequado”.
Mas os documentos provaram que o presidente americano fizera realmente o pedido. Como não abarcou toda a conversa, as transcrições não incluíram a suposta ameaça de Trump a Zelensky de eliminar a assistência militar de 250 milhões de dólares dos Estados Unidos à Ucrânia, congelada pela Casa Branca semanas antes.
“Há muitas conversas sobre o filho do Biden, que Biden parou a Procuradoria-Geral (da Ucrânia), e muitas pessoas querem saber mais sobre isso. Então, o que você puder fazer com o secretário de Justiça (americano) seria ótimo”, dissera Trump a Zelensky na conversa de 25 de julho passado.

O caso

O telefonema de Trump para Zelensky girou em torno da suposta participação de Hunter Biden, filho de Joe Biden, em um esquema de corrupção na empresa energética ucraniana Burisma, quando atuava no conselho diretor da companhia.
Em 2014, Joe Biden teria pressionado o então líder da Ucrânia Petro Porosheko a demitir o procurador-geral, Viktor Shokin, que supostamente estava encarregado da investigação. Caso contrário, cortaria as garantias de crédito dos Estados Unidos para a Ucrânia, que enfrentava na época uma insurgência separatista no leste de seu território apoiada pela Rússia. Diante das suspeitas, Trump pediu a Zelensky que trabalhasse ao lado do secretário de Justiça americano, William Barr, para investigar as ações de Biden no país.
O jornal Kyiv Post, porém, informou que Hunter e Joe Biden não foram investigados na Ucrânia e que os processos criminais abertos na Justiça local envolviam a Burisma e seu dono, Mykola Zlochevsky. Também publicou que Shokin não participara desses casos e que sua demissão era solicitada por diferentes setores da sociedade por sua obstrução e omissão em investigações de corrupção.
Na conversa telefônica, Trump afirma que pediria ao seu advogado pessoal e ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, e a Barr que entrassem em contato com as autoridades ucranianas para discutir a questão.
“Nós vamos até o fundo da questão”, disse o presidente americano. “Eu ouvi que o procurador (ucraniano) foi tratado muito mal e que ele era um procurador muito justo”, diz.
Zelensky responde de forma positiva aos pedidos de Trump. “A questão da investigação é, na verdade, uma questão de se certificar de que a honestidade seja restaurada”, disse. “Então, nós vamos cuidar disso e vamos trabalhar na investigação do caso”.
Na terça-feira 24, a democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados, anunciou a abertura de um processo de impeachment pelo Congresso contra Trump por abuso de poder.

FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Preservativos, pianos, vinho e perfume americanos afetados por tarifas chinesas

MUNDO
Por: AFP - Agence France-Presse
Foto: AFP
Foto: AFP
Preservativos, perfume, vinho e pianos são alguns dos produtos americanos que serão afetados pelo aumento de tarifas que entrará em vigor no sábado na China, determinada por Pequim no âmbito da guerra comercial com Washington.

A medida começará a ser aplicada após uma semana de escalada verbal entre China e Estados Unidos, na qual Pequim chegou a ameaçar restringir a exportação de terras raras, um produto chave para a indústria tecnológica americana, depois que o presidente Donald Trump anunciou medidas que afetam consideravelmente o grupo chinês de telecomunicações Huawei. 

Estados Unidos e China retomaram a batalha tarifária em maio, depois que as negociações em Washington terminaram sem qualquer acordo. Os americanos acusaram os negociadores chineses de recuo em compromissos prévios. 

Trump adotou tarifas adicionais a 200 bilhões de dólares de produtos da China e o governo de Pequim reagiu com o anúncio de um aumento das tarifas sobre produtos americanos que alcançam 60 bilhões de dólares, a partir de 1 de junho. 

O aumento tarifário que entrará em vigor no sábado, entre 5% e 25%, será aplicado a 5.410 produtos. 

A China ordenou um aumento de 25% das tarifas sobre produtos americanos como perfume, maquiagem para os olhos e batom; eletrodomésticos de cozinha como fogões, micro-ondas e cafeteiras; material esportivo como mesas de pingue-pongue, raquetes de badminton e bolas de futebol. Também afetará as importações de pianos, instrumentos de corda, gim, vinho e tequila, além de produtos como preservativos, diamantes, máquinas industriais, pneus, tecidos, madeira e brinquedos.

Além disso, a imprensa chinesa insinuou durante a semana que Pequim poderia reduzir as exportações de terras raras aos Estados Unidos, o que privaria as empresas americanas de um recurso fundamental para a fabricação de smartphones, aparelhos de TV e equipamentos militares, entre outros. 

terça-feira, 30 de abril de 2019

Trump processa dois bancos para bloquear convocação do Congresso

MUNDO
Por: AFP - Agence France-Presse
Foto: CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
Foto: CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado de sua família e seu grupo empresarial, decidiu processar os bancos Deutsche Bank (Alemanha) e US Capital One (EUA) para impedir que respondam a uma convocação do Congresso, que examina as finanças presidenciais no âmbito de uma investigação sobre supostas interferências russas.

O Congresso, com maioria democrata, solicitou a vários bancos por meio de convocações, consideradas "intrusivas e excessivas" e "sem base jurídica" na demanda da família Trump.

"As convocações foram emitidas para assediar o presidente Donald J. Trump, para indagar em todos os aspectos de suas finanças pessoas, de suas empresas, assim como os assuntos privados do presidente e de sua família, e para tentar obter qualquer elemento suscetível de prejudicá-lo politicamente", afirma a demanda, apresentada em um tribunal federal de Nova York.

"Nada permite estabelecer outra motivação que não seja política para as convocações", completa o texto.

De acordo com a denúncia, o Congresso ultrapassa seu mandato de legislador para entrar no terreno judicial e violar o direito à vida privada de Trump e sua família.

O Deutsche Bank foi um dos poucos bancos ocidentais que continuou emprestando dinheiro à Organização Trump após a falência de vários cassinos nos anos 1990, que provocaram dívidas calculadas atualmente em 330 milhões de dólares.  

A decisão transformou o banco em objeto de muitas investigações nos Estados Unidos.

Na semana passada, uma fonte próxima ao caso afirmou que o banco alemão começara a transmitir documentos solicitados pela justiça nova-iorquina.

"Seguimos determinados a cooperar com as investigações autorizadas", afirmou o banco alemão em um comunicado.

Em janeiro, congressistas democratas, que são maioria na Câmara de Representantes, solicitaram informações à instituição sobre as taxas de juros concedidas à Organização Trump.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Coreia do Norte retoma reconstrução de área de lançamento de satélites

MUNDO
Com base na análise de imagens de satélites, centro de estudos americano observou atividade em Sohae após fracasso na reunião de Kim e Trump.
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A Coreia do Norte retomou a reconstrução de uma área de lançamento de satélites imediatamente após o fracasso da reunião de cúpula com os Estados Unidos em Hanói, anunciou nesta quarta-feira (6) o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) americano.
Apenas dois dias depois da segunda reunião entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, terminar sem resultados, os especialistas do CSIS, com base na análise de imagens de satélites, detectaram uma nova atividade na área de Sohae, noroeste da Coreia do Norte.
O encontro entre Trump e Kim foi concluído na quinta-feira (28) de modo abrupto, antes do previsto, sem um acordo sobre a delicada questão dos programas nuclear e balístico de Pyongyang.
Kim Jong-un e Donald Trump abrem segundo dia da reunião bilateral em Hanói, no Vietnã — Foto: Evan Vucci/AP PhotoKim Jong-un e Donald Trump abrem segundo dia da reunião bilateral em Hanói, no Vietnã — Foto: Evan Vucci/AP PhotoKim Jong-un e Donald Trump abrem segundo dia da reunião bilateral em Hanói, no Vietnã — Foto: Evan Vucci/AP Photo
A Coreia do Norte utilizou esta plataforma para lançar satélites em 2012 e 2016. "[Porém], esta instalação não registrava atividade desde agosto de 2018, o que indica que as atividades atuais são deliberadas e têm um objetivo", afirmou o CSIS, que tem sede em Washington.
Para os especialistas, a nova atividade em Sohae poderia "ilustrar uma determinação ante a rejeição americana" ao pedido norte-coreano de um alívio das sanções.
Sohae, na costa noroeste da Coreia do Norte, é utilizado para colocar satélites em órbita, mas pode ser adaptado facilmente aos mísseis balísticos. A comunidade internacional afirma que o programa espacial norte-coreano acoberta um programa de armamento.
Em setembro do ano passado, após uma reunião com Kim, o presidente sul-coreano Moon Jae-in anunciou que a Coreia do Norte havia aceitado "fechar de forma permanente" o local detestes de motores de mísseis de Sohae, assim como a plataforma de lançamentos.
Imagens de satélites obtidas em julho de 2018 mostravam o início das operações para retirar as instalações.
Nesta quarta-feira, o CSIS citou atividades "evidentes" na área de testes de motores e na estrutura sobre trilhos utilizada para transportar foguetes até a plataforma de lançamento.
Analistas da CSIS entendem que a coreia do Norte está reconstruindo a base de mísseis de Sohae — Foto: CSIS / Beyond Parallel / DigitalGlobe 2019 / via ReutersAnalistas da CSIS entendem que a coreia do Norte está reconstruindo a base de mísseis de Sohae — Foto: CSIS / Beyond Parallel / DigitalGlobe 2019 / via ReutersAnalistas da CSIS entendem que a coreia do Norte está reconstruindo a base de mísseis de Sohae — Foto: CSIS / Beyond Parallel / DigitalGlobe 2019 / via Reuters

Pyongyang 'nunca lançou um ICBM de Sohae'

O CSIS destaca que Sohae "foi utilizado no passado para o lançamento de satélites com a tecnologia ICBM (míssil balístico intercontinental) proibida pelas resoluções do Conselho de Segurança" da ONU.
O serviço de inteligência sul-coreano informou esta semana a uma comissão parlamentar que havia detectado sinais de atividade em Sohae.
Joel Wit, diretor do site 38 North, com sede em Washington, declarou que os indícios observados não são necessariamente "coerentes com a preparação de um teste ICBM".
"Além disso, (a Coreia do Norte) nunca lançou um míssil intercontinental de Sohae - esta é uma área de lançamento de veículos espaciais -, a preparação de qualquer lançamento implicaria toda uma série de atividades que não foram observadas nas imagens", disse.
A Coreia do Norte realizou em 2006 o seu primeiro teste nuclear. Em 2017 Pyongyang afirmou que poderia adaptar uma carga nuclear em um míssil intercontinental com capacidade para atingir a costa leste dos Estados Unidos.
Ankit Panda, da Federação de Cientistas Americanos (FAS), concorda que as imagens obtidas por satélites não sugerem a preparação do lançamento de um míssil ICBM, mas pode ser uma "recordação de quando as relações eram piores e o que pode ser perdido caso o processo (de diálogo) entre em colapso".
O site 38 North indica que os esforços para reconstruir as estruturas da área de Sohae começaram em algum momento 16 de fevereiro e 2 de março.
"O momento importa, as imagens contam a história de que isto aconteceu (...) nas semanas anteriores a Hanói", tuitou Ankit Panda.

FONTE: AFP

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Trump diz que 'EUA não podem continuar sendo a polícia do mundo'

MUNDO
O presindente dos EUA, Donald Trump, discursa durante visita às tropas norte-americanas no Iraque.
© AP Photo / Andrew Harnik

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou durante uma visita surpresa ao Iraque nesta quarta-feira (26) que os EUA não podem continuar sendo a 'polícia do mundo'.
"Os Estados Unidos não podem continuar sendo a polícia do mundo", disse Trump. "Não é justo que o fardo caia todo sobre nós, os Estados Unidos".
Trump explicou que outros países devem expressar vontade em contribuir para a derrota de grupos terroristas como Daesh, que é proibido na Rússia.
"Na Síria, [o presidente turco Recep Tayyip] Erdogan disse que ele quer derrotar o ISIS [Daesh], o que sobrar, os remanescentes do ISIS. E a Arábia Saudita veio e disse que eles vão pagar pelo desenvolvimento econômico. O que é ótimo, o que significa que nós não vamos pagar", disse Trump.
O presidente norte-americano ainda apontou que a presença militar dos Estados Unidos foi expandida globalmente — uma situação que ele caracterizou como ridícula.
"Nós nos espalhamos pelo mundo inteiro. Nós estamos em países que a maioria das pessoas nunca sequer ouviu falar. Francamente, é ridículo", disse Trump.
Em 19 de dezembro, a Casa Branca anunciou que os EUA iriam retirar 2 mil soldados da Síria. Isso seria feito entre 60 e 100 dias. O motivo alegado por Trump é de que o Daesh foi derrotado. A administração também afirmou que pretende retirar as tropas do Afeganistão.

FONTE: SPUTNIK

domingo, 18 de fevereiro de 2018

'Que vergonha!', diz estudante a Trump em marcha antiarmas na Flórida

MUNDO
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Manifestantes fazem vigília à luz de velas em memória das vítimas do massacre na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas em Parkland, FlórIda FOTO:AFP/RHONA WISE
Uma estudante, sobrevivente do massacre na escola de ensino médio de Parkland, criticou neste sábado (17) o presidente americano, Donald Trump, por seus vínculos com a Associação Nacional do Rifle (NRA), um poderoso lobby das armas, em um discurso pungente durante uma marcha contra as armas na Flórida.
"A todo político que aceita doações da NRA, que vergonha!", disse Emma Gonzalez, atacando Trump pelo apoio milionário que sua campanha recebeu do lobby das armas, enquanto incentivava a multidão a repetir: "Que vergonha!"
O massacre de quarta-feira, que deixou 17 mortos na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas, alimentou pedidos urgentes por um fim ao beco sem saída nacional sobre o controle de armas, com uma série de sobreviventes de ataques a tiros marchando para apoiar a causa.
O atirador, Nikolas Cruz, de 19 anos, comprou legalmente um fuzil de assalto, apesar de seu histórico de comportamento problemático e violento.
Em Washington, no entanto, a resposta política deixou claro que o poderoso lobby pró-armas NRA permanece inabalável, enquanto o próprio Trump sugeriu que a causa principal dos massacres com armas de fogo é a crise na saúde mental, não fazendo qualquer menção ao controle de armas.
"Se o presidente quer vir até mim e dizer na minha cara que foi uma tragédia terrível e... Como nada vai ser feito a respeito, eu vou perguntar alegremente quanto dinheiro ele recebeu da Associação Nacional do Rifle", disse Gonzalez.
"Não importa porque eu já sei. Trinta milhões", disse à multidão que participou da marcha e que incluiu estudantes, pais e autoridades locais, mencionando a soma gasta pela NRA para apoiar a campanha de Trump e derrotar Hillary Clinton.

FONTE: AFP

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Por que americana que ganhou R$ 1,8 bilhão em loteria não pode receber o prêmio

MUNDO
A ganhadora quer o prêmio, mas luta na Justiça para ter seu nome mantido sob sigilo; legislação de New Hampshire, nos EUA, obriga a divulgar detalhes do vencedor se ele assinou o nome no verso do bilhete; enquanto a ação tramitar ela não pode resgatar o dinheiro.


 A americana ganhou o exato valor de US$ 559,7 milhões e agora luta na Justiça para não ter o nome revelado publicamente  (Foto: Reuters) A americana ganhou o exato valor de US$ 559,7 milhões e agora luta na Justiça para não ter o nome revelado publicamente  (Foto: Reuters)
A americana ganhou o exato valor de US$ 559,7 milhões e agora luta na Justiça para não ter o nome revelado publicamente (Foto: Reuters)
Uma mulher de New Hampshire, nos Estados Unidos, ganhou US$ 560 milhões, o equivalente a R$ 1,8 bilhão, num sorteio na loteria Powerball no início de janeiro, mas até agora não conseguiu retirar o prêmio, por conta de um disputa legal.
Ela assinou o nome no verso do bilhete sorteado, como indicava a regra do sorteio - mas agora afirma que o ato foi "um grande erro", porque quer se manter o anonimato.
Usando o pseudônimo de "Jane Doe", nome genérico normalmente usado no país para se referir a pessoas desconhecidas ou indigentes, ela entrou com uma ação para recolher o prêmio sem ter o próprio nome revelado.
Segundo a legislação vigente em New Hampshire, o nome do ganhador, a cidade onde a aposta foi feita bem como a quantia a ser recebida são informações públicas.
E qualquer alteração na assinatura do verso do bilhete pode impedir o recebimento do prêmio.
Seria possível driblar essa regra por meio de um contrato de cessão fiduciária com um fundo ou por meio da criação de uma administradora de bens, desde que a assinatura no verso do bilhete seja do administrador do fundo ou do trust. Pelo menos foi isso que o advogado da dona do bilhete premiado disse a ela.
Agora, ela contesta na Justiça as regras da Comissão de Loterias de New Hampshire e luta para se manter no anonimato.
Ao entrar com a ação, ela apresentou não o original, mas uma cópia do bilhete premiado. E, até o fim do processo, está impedida de recolher o prêmio.
De acordo com os argumentos que apresentou na ação, a americana alega que quer continuar contribuindo com a comunidade e também manter a liberdade para entrar em uma mercearia ou assistir a um evento público sem que a reconheçam como a vencedora de um prêmio milionário.
No processo, ela sustenta que o interesse à privacidade é maior que o insignificante interesse público em revelar a identidade dela. Argumenta ainda que diferentes ganhadores de loteria sofreram danos graves, inclusive alguns morreram, após terem o nome tornado público.
A Comissão de Loteria disse à vencedora que seriam obrigados a revelar o nome dela se alguém apresentar um pedido de informação sobre o dono do bilhete premiado.
Charlie McIntyre, diretor-executivo da Comissão, afirmou num comunicado que a entidade entende que ganhar uma quantia tão grande é "um feito que muda a vida" das pessoas. "Respeitamos o desejo da participante de permanecer sob anonimato, mas os estatutos e as regras da loteria expressam claramente os protocolos", assinalou.
McIntyre disse ainda que a Promotoria do Estado foi consultada e a orientação foi processar o bilhete da mulher que não quer ter a identidade revelada "como qualquer outro".

Fortuna sem fama

 A chance de ganhar o grande prêmio do Powerball já foi estimada como sendo de 1 em 292 milhões (Foto: Reuters) A chance de ganhar o grande prêmio do Powerball já foi estimada como sendo de 1 em 292 milhões (Foto: Reuters)
A chance de ganhar o grande prêmio do Powerball já foi estimada como sendo de 1 em 292 milhões (Foto: Reuters)
Apenas seis estados dos EUA permitem que ganhadores de loteria tenham o nome preservado - Delaware, Kansas, Maryland, Dakota do Norte, Ohio e Carolina do Sul.
Mas New Hampshire é um dos poucos que permitem aos apostadores usar um contrato de alienação fiduciária, por meio de um fundo, para receber o dinheiro anonimamente. Para isso, contudo, a assinatura no verso deve ser do administrador do fundo, e não do verdadeiro vencedor.
Em 2016, um ganhador da loteria de New Hampshire conseguiu preservar a identidade e recebeu US$ 487 milhões por meio de um fundo gerido por advogados locais.
No processo, "Jane Doe" pede para que o nome dela seja borrado diante da Comissão de Loteria e que os dados de um fundo sejam inseridos no bilhete de US$ 559,7 milhões.
Enquanto isso, o prêmio está retido e a vencedora deixa de lucrar com eventuais investimentos e juros bancários.
Na loteria Powerball, que começou como Lotto America nos anos 1980 e depois mudou de nome, o apostador escolhe cinco números, entre 1 e 69.
Na hora do sorteio, eles aparecem em bolas brancas. Depois, mais um número é sorteado. É a Powerball, ou a "bola do poder". De cor vermelha, a numeração varia entre 1 e 26. Especialistas dizem que as chances de acertar a combinação completa são mínimas. Já foram estimadas como sendo de uma em 292 milhões.
Os bilhetes são vendidos em diferentes estados americanos, além de Porto Rico, Ilhas Virgens e o Distrito de Columbia. São dois sorteios por semana, um às quartas e outro aos sábados.
FONTE: BBC