Reservatórios de água do DF atingem mínimo histórico nesta terça, diz Caesb
Reservatórios de água do DF nunca estiveram tão vazios |
Os reservatórios de água que abastecem imóveis comerciais, residenciais e industriais do Distrito Federal atingiram o nível mais baixo da história nesta terça-feira (26). No fim da manhã, a barragem do Descoberto operava com apenas 18,5% do volume máximo, e a de Santa Maria, com 30,1%.
À TV Globo, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) confirmou que os valores representam as mínimas históricas dos dois reservatórios. Ainda assim, os números estão acima dos valores previstos para este mês – de 14% e 26%, respectivamente.
Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), os níveis preocupam porque podem exigir um racionamento ainda mais severo. Se o reservatório do Descoberto atingir 9%, por exemplo, o rodízio de água nas regiões abastecidas por ele pode ser ampliado para dois dias na semana.
A situação também é crítica em áreas abastecidas por córregos independentes e poços artesianos – como Sobradinho, Planaltina e São Sebastião. Nessas áreas, muitos dos veios de água já secaram. No dia 1º de setembro, a Caesb anunciou a inclusão de regiões que captam água de poços no regime de racionamento – 150 mil pessoas foram atingidas por essa extensão.
À espera da chuva
Na última sexta (22), a população do DF foi surpreendida positivamente por chuvas isoladas e rápidas em algumas regiões da capital – dando fim a uma estiagem de 123 dias. Apesar disso, o fenômeno não se estendeu e, segundo o Inmet, chuvas em grande volume só devem acontecer no próximo mês.
Segundo o meteorologista do Inmet Manoel Rangel, as nuvens devem reaparecer no céu de Brasília a partir de quinta (28), e os temporais, na primeira semana de outubro. Elas são importantes para a agricultura, para a indústria e também para o abastecimento doméstico.
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